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Artigo

Como não defender armas

14 de Agosto de 2019 as 18h 13min

Em tempos de “Mass Shooting” (tiroteios freqüentes) voltam com força discussões relacionadas ao porte de armas para civis, na maioria das vezes polarizadas. Um estudo da Universidade Americana de Stanford aponta que se o Brasil “ fosse uma “Gun Free Zone” (zona livre pra armas) o atiradores não teriam chances de matar tantos civis de fato esta análise, realizada desde o ano de 2002, mostra que em 69% dos casos estudados o atirador prefere lugares onde armas são proibidas.

Há também quem use como argumento de que “se houvesse um forte controle estatal sobre armas e houvesse um massivo desarmamento, as chances de haver massacres e homicídios cairiam significativamente”, isso faria todo sentido, se o Estado fosse capaz realmente de desarmar todo e qualquer cidadão, seja ele de bem ou não.

Embora dados estatísticos forneçam discurso político para ambos os lados, não há como construir uma relação de causa e efeito, existem países extremamente armados no mundo em que os dados de criminalidade são extremamente baixos, a Suíça é um exemplo, e também temos países com uma forte restrição ao acesso de armas como o Japão em que as taxas de criminalidade também são extremamente baixas.

E então, em que argumento acreditar?

Nenhum! Eu explico: arma é uma questão de liberdade individual e não de segurança pública, então ambas as discussões são inúteis.

O direito à autodefesa independe de estatísticas, independe do risco de se tornar uma vítima, seja ele alto ou baixo. Não importa se vive em uma cidade ou país extremamente violento ou pacífico.

O direito de se defender existe simplesmente por você existir, por ser um ser humano, por isso não aceite que ninguém suprima seu direito à autodefesa e lute para que seu próximo também não tenha esse direito suprimido.

O Estado proibir você de se defender é antiético e imoral, pois viola claramente o direito a defesa, e não espere que eles lhe promovam segurança “pública”, pois nem tudo que está escrito na constituição é fisicamente possível. Então o empirismo deve ser deixado de lado e a única discussão a ser levada em consideração é a ética e moral.

Portanto, portar uma arma é um direito seu.

*Ighor Bezerra é diretor do Instituto Liberal de Mato Grosso e Filiado ao Partido Novo

Ighor Bezerra

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Ighor Bezerra é diretor do Instituto Liberal de Mato Grosso e Filiado ao Partido Novo