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Negócio da China

Chineses apresentam planos para o futuro dos negócios em Mato Grosso

Grupo chinês que comprou a Fiagril apresenta seu plano de investimentos

Economia | 04 de Julho de 2017 as 17h 00min
Fonte: Redação com Assessoria

 

Durante o Dakang Day, evento realizado nesta terça-feira (04), em São Paulo (SP), o presidente do Conselho da Dakang International Food Agriculture, Ge Junjie, fez a apresentação do plano de negócio do grupo. O evento que reuniu cerca de 200 representantes de instituições financeiras e parceiros do negócio, evidenciou que a Dakang está trabalhando para que o Brasil seja o principal fornecedor de alimentos para a China.

Segundo Ge Jungie, a visão para o mercado brasileiro é de longo prazo, a ideia é participar cada vez mais da cadeia agrícola, ficar mais próximo do produtor, prover mais soluções agrícolas, aumentar a produtividade e fazer com que, gradualmente, estes produtos cheguem à China, no mercado consumidor. “Isso é só o início de um processo que vai se estender ainda para os próximos 10 a 20 anos”, acrescenta Jungie.

No ano passado a Dakang comprou 57.57% da Fiagril Ltda. e em 2017 adquiriu 53,99% do capital da Belagrícola – empresa do agronegócio sediada no PR.

Para o CEO da Fiagril, Carlos Kempff, com a entrada da Dakang a Fiagril se aprofundou no que já vinha fazendo: estar perto do produtor, trabalhar com os eles para que aumentem sua produtividade e lucratividade.

“O que temos agora são outras técnicas que tem a ver com governança, administração de riscos, além de outra fortaleza financeira. Nós da Fiagril e da Belagrícola buscamos encontrar sinergia nas áreas estratégicas com o objetivo seguirmos investindo em nossas regiões, nós vamos seguir crescendo em Mato Grosso e ela no Paraná, mas com mais eficiência e redução de custos. Com a tecnologia sendo melhor aplicada nas duas companhias vamos seguir expandindo nossos negócios”, reforçou Kempff.

Segundo o CEO da Belagrícola, Flávio Andreo, a crise é uma oportunidade de entrada interessante para a empresa chinesa no Brasil, já que não possuem outra opção tão atrativa.

Ainda segundo Andreo, a entrada do capital chinês trouxe mais robustez financeira para a empresa. “Com essa segurança podemos oferecer estruturas mais interessantes para os nossos agricultores no financiamento e no fornecimento de insumos”, finaliza Andreo.