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Logística

Ferrogrão pode ficar pronta em 7 anos

Estimativa é do Movimento Pró-logística

Economia | 08 de Novembro de 2019 as 16h 17min
Fonte: Redação

Nesta semana, um fundo soberano da Arábia Saudita anunciou que pretende ampliar seus investimentos no Brasil. A aplicação teria um destino prioritário: a estrada de ferro que liga Sinop à Miritituba, no Pará.

A notícia animou os entusiastas da chamada Ferrovia da Soja, a Ferrogrão. Na avaliação do Movimento Pró-Logística – criado para difundir a infraestrutura a disposição do agronegócio e acompanhar as grandes obras de logística - o aporte será fundamental para viabilizar a estrada de ferro.

Hoje o projeto está em análise na Agência Nacional de Transportes Terrestres. “O fundo saudita estará emprestando para o Brasil US$ 10 bi, cerca de R$ 40 bi. O valor que precisamos para a Ferrogrão é de R$ 15 bi em 65 anos. Sendo que de imediato, nos primeiros 5 anos, precisamos de R$ 9 bi para construir a ferrovia, adquirir locomotivas, vagões, sistemas operacionais para que se possa colocá-la para rodar. A empresa que ganhar a concessão vai fazer a operação de ferrovia já com o financiamento garantido pelo fundo saudita. Nós acreditamos que essa licitação venha a ocorrer em junho do ano que vem”, analisa Edeon Ferreira, diretor-executivo do Movimento Pró-logística.

Em atividade, a Ferrogrão baratearia em torno de 30% os gastos para transportar a safra rumo ao Porto de Miritituba. “A Ferrogrão será uma balizadora dos fretes no estado. Temos muito interesse na construção. Ela já tem estudo, já está na ANTT e em seguida irá para o Tribunal de Contas da União. A parte legal, os ritos, estão sendo concluídos… mas faltava o investidor, o financiador. Com esta resposta do fundo saudita, a gente passa a não ter mais este problema. Vai ser feita uma licitação e a concessionária que ganhar a Ferrogrão já terá garantido o financiamento pelo fundo saudita. Então, isso nos mostra que num horizonte de 7 anos a gente vai ter condições de ter esta ferrovia funcionando”, conclui Edeon Ferreira.