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Economia

Inflação acumulada de Sinop chega a 5,41%

Aumento dos preços na economia local é 2% menor que a média nacional

Economia | 21 de Agosto de 2015 as 11h 43min
Fonte: Jamerson Miléski

O monstro da inflação que assusta os brasileiros tem um apetite menor na economia de Sinop. Conforme os dados do IPC-Sinop (Índice de Preços ao Consumidor), apurados pela CDL Sinop em parceria com o departamento de economia da Unemat, a inflação de Sinop, acumulada no ano de 2015, é de 5,41%. A inflação nacional medida pelo INPC atingiu a casa de 7,42% nos primeiros 7 meses do ano.

O IPC-Sinop mostra uma desaceleração da inflação. Depois do pico registrado no mês de março, quando em um intervalo de 30 dias os preços gerais subiram 1,2%, o mercado começou a registrar altas mais amistosas. No mês de julho, a inflação fechou em 0,43% - quase um terço do que foi registrado em março. É a menor inflação medida na economia local em 2015.

No acumulado dos últimos 12 meses a inflação de Sinop é de 6,79% contra 9,8% da inflação nacional. Isso significa que os R$ 1.000,00 recebidos em julho de 2014 pelo sinopense tem, agora, um poder de compra de R$ 932,10. Enquanto na média nacional o valor correspondente é de R$ 902,00.

A inflação é medida através de uma cesta de consumo composta por 9 grupos: Alimentação e bebidas, Transporte, Habitação, Saúde, Despesas pessoais, Vestuário, Comunicação, Artigos para Residência e Educação. O item que mais subiu em julho foi Vestuário: 0,17% do total da inflação. Ou seja, mais que um terço. “Essa alta na verdade é um ajuste. No mês anterior houve uma queda nos preços desse grupo, provocado por promoções do comércio local. Agora esses preços voltaram ao normal”, explica o economista Udilmar Zabot.

Mas no total de 2015, o grupo que mais pressionou a alta dos preços foi Alimentação em Bebidas. Ele corresponde a 23% dos gastos de uma família, considerando uma renda média de R$ 2,3 mil. O grupo foi o que mais teve inflação em janeiro, março, abril, maio e junho. Em fevereiro e julho foi o segundo com maior alta, “A inflação acumulada no grupo Alimentação em 2015 é de 2,61%, por isso a sensação de que tudo está mais caro no supermercado”, explica o economista.

Isso significa que quem gasta mais que 23% da sua renda com alimentação e bebidas sentirá mais a perda do poder de consumo, uma vez que quase 50% da inflação vem desses itens.

Série histórica

A inflação de Sinop começou a ser medida pelo departamento de economia da Unemat em março de 2013, gerando o primeiro indicador em abril do mesmo ano. Desde então, por 5 vezes a economia local registrou deflação: ou seja, os preços gerais dos itens pesquisados, coletivamente ficaram mais baratos que no mês anterior. Isso aconteceu nos meses de novembro de 2013, fevereiro de 2014, maio de 2014, julho e agosto de 2014. Em 2015 só altas.

Os dois picos da inflação foram registrados em setembro de 2013 (1,10% de alta) e em março desse ano (1,20% de alta). De abril de 2013 a julho de 2015, a inflação de Sinop é de 12,13%. Isso significa que a família “modelo”, que serve como parâmetro para o IPC-Sinop, que tem uma renda mensal de R$ 2,3 mil precisa de um aumento de R$ 283,00 para continuar consumindo exatamente as mesmas coisas.

O IPC é medido a partir de uma cesta de consumo composta por 234 itens, divididos em 9 grupos, com pesos diferentes na renda total: Alimentação e Bebidas (23%), Transportes (21%), Habitação (16%), Despesas Pessoais (11%), Saúde (10%), Vestuário (6%), Comunicação (5%), Artigos para Residência (4%), e Educação (4%).

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