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Avaliação

Preço dos alimentos volta a cair em Sinop

Queda dos gêneros alimentícios equilibra a inflação no mês de setembro

Economia | 18 de Outubro de 2019 as 11h 59min

Contrariando a série de dados coletados nos últimos 6 anos pelo departamento de economia da Unemat em parceria com a CDL Sinop, o preço dos alimentos volta a cair pelo 3º mês consecutivo. Responsáveis por “consumir” 24% da renda do sinopense, os gêneros alimentícios, de forma geral, ficaram -0,27% mais baratos em setembro. É o que mostra o levantamento realizado pelo departamento, apresentado na manhã desta sexta-feira (18).

A “Alimentação” é um dos 9 grupos que compõem a cesta de consumo do Sinop e, como tal, são monitorados para medir a inflação local. A queda no preço dos alimentos acabou freando a inflação de setembro, que no geral foi de 0,29%. Os grupos Habitação (+1,44%), e Educação (+1,22%) tiveram altas consideráveis. Também subiram em setembro os preços das Despesas Pessoais (+0,21%), Saúde (+0,43%), Transporte (+0,15%), Vestuário (+0,19) e Artigos para Residência (+0,07%). Além da Alimentação, apenas Comunicação teve queda: -0,93%.

Para o economista Lindomar Pegorini, que conduz o levantamento, a queda nos preços dos alimentos é um fenômeno percebido no cenário nacional, que acabou se reproduzindo em Sinop. O especialista atribui à queda o fator sazonalidade – referente ao aumento da produção nessa época do ano, o que barateia os preços – e a uma queda na demanda. “Não é comum uma sequência de queda nos preços dos alimentos em Sinop. As medições ao longo dos anos mostra justamente o contrário disso. No cenário nacional, os preços dos alimentos estão caindo em função da baixa demanda. Os indicadores econômicos estão quase todos estagnados e ainda não há uma evidência de que a economia vai decolar. Com isso o consumidor acaba desacelerando seu consumo”, explicou.

De modo geral a inflação em Sinop é contida. No acumulado do ano, a majoração dos preços locais é de 2,18%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a inflação local é de 4,45%. “No acumulado do ano a inflação local está abaixo da meta nacional, que era de 3,5%”, pontuou Pegorini.

Uma inflação baixa, dentro das expectativas do governo federal, explica o economista, gera um ambiente mais seguro de negócios que possibilitam, entre outras ações, a redução das taxas de juros.

 

Cesta básica

O grupo formado por 13 alimentos em quantidade suficientes para manter um homem adulto trabalhando durante um mês – também conhecido como Cesta Básica – também ficou mais barato em Sinop em setembro. Conforme a medição do departamento de economia da Unemat, o custo da Cesta Básica no mês passado – na média geral – foi de R$ 426,85. Foi uma redução de R$ 10,00 em comparação com agosto. Essa é 4ª queda nos preços da cesta básica medida em 2019. Mas o preço ainda não chegou ao patamar de janeiro. No começo do ano, a cesta custava, em média, em Sinop R$ 419,25.

Em Cuiabá, a cesta básica custa em média R$ 438,75. Em Campo Grande (MS), R$ 396,98 e em Goiânia R$ 391,31.