Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bom dia, Sexta Feira 19 de Abril de 2024

Menu

Convênio tenta reverter situação

Preso custa em media de R$ 2.400 por mês ao estado de Mato Grosso

Economia | 03 de Novembro de 2015 as 16h 44min
Fonte: André Jablonski

Com uma população carcerária de quase onze mil presos, o custo mensal para o estado de Mato Grosso somente com presidiários ultrapassa os dois milhões e meio de reais. Esse valor é basicamente referente à comida, matérias de higiene, transporte, segurança, energia e água.

Se comparado, esse valor é maior do que a renda média do trabalhador brasileiro, que é de R$ 2.104,16 segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Esse valor investido nas penitenciárias pelo governo mato-grossense, nem sempre gera retorno, já que muitos presos ao serem soltos, não estão ressocializados e voltam para criminalidade.

O tribunal de justiça assinou um convênio recente com o governo do estado, prefeitura de Cuiabá e outras instituições públicas para tentar ampliar a utilização da mão de obra dos presos em construções e reformas de prédios públicos.

Segundo a juíza Amini Haddad de Mato grosso, além de gerar economia aos cofres públicos, o trabalho é a melhor maneira de ressocializar os presos a sociedade.

“Além da economia, a sociedade começa a olhar para esse cidadão como também, vinculado a uma obrigação social, é uma questão de consciência pública e moralidade”

Um projeto de lei que tramita no Senado Federal, do senador Valdemir Moka do PMDB, quer obrigar que os presos que cometeram crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de dinheiro público, devolvam o valor gasto das despesas geradas enquanto estiverem dentro do sistema prisional.

“Essa pretensão do senador é muito bem vinda, independente se o preso trabalhe ou não, é importante ter em mente que o estado é responsável com sua saúde, alimentação e higiene, sendo assim mesmo ele não trabalhando, seus bens devem ser disponibilizados para pagar as despesas”  ressaltou a juíza Amini Haddad.