Economia
Sinop fecha o semestre com 4,97% de inflação
Aumento no custo de vida do sinopense em 6 meses de 2015 é igual a inflação de 2014 inteiro
Economia | 14 de Julho de 2015 as 12h 08min
Fonte: Jamerson Miléski
A perda no poder de compra que o sinopense teve ao longo de todo o ano passado já foi alcançada nos primeiros 6 meses de 2015. É o que aponta o CISE (Centro de Informações Sócio Econômicas), formado pelo departamento de economia da Unemat, em parceria com a CDL Sinop. O centro é responsável pela avaliação da economia local e o acompanhamento dos preços, medindo a inflação de Sinop desde março de 2013.
O balanço do primeiro semestre de 2015 atesta com números aquilo que o sinopense já percebeu: o dinheiro está perdendo o valor rapidamente. Ao longo do ano de 2014, a inflação registrada em Sinop foi de 4,98%. Nos 6 primeiros meses de 2015 a inflação foi de 4,97%. “O mês de junho teve uma alta menor, em comparação aos meses anterior, registrando uma inflação de 0,66%. A tendência é de que haja uma estabilização nos próximos meses, mas não adianta esperar por grandes baixas. 2015 será um ano de elevação dos preços”, apontou o economista Udilmar Zabot.
Comparada ao cenário nacional, a inflação de Sinop é menor. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) medido pelo IBGE aponta que a inflação nacional em 2015 foi de 6,17% - bem acima do registrado por Sinop.
O IPC-Sinop é medido, assim como o nacional, a partir de 9 grupos de consumo. No mês de junho, que registrou uma inflação de 0,66%, a maior alta foi no grupo Habitação (0,48% no total geral). Assim como nos demais meses do ano, o Grupo Alimentação e Bebidas também subiu (+0,09%). Esse item é responsável por 23% da cesta de consumo (gastos mensais) e tem sido o principal “vilão” na perda do poder de compra. Ao longo de 2015 a inflação acumulada apenas nesse grupo é de 2,18% em totais gerais. Ou seja, dos 4,97% de inflação do ano, quase a metade deve-se ao aumento no preço dos alimentos.
Tiveram leves altas os grupos Transporte (+0,08%), Saúde (0,07%) e Artigos para Residências (0,04%). O Grupo Vestuário teve queda (-0,11%). Educação, Comunicação e Despesas Pessoais não tiveram nem aumento, nem queda.
Na prática
Uma inflação de 4,97% em 6 meses significa que o salário de R$ 2.000 que o sinopense recebia em janeiro agora tem um pode de compra de R$ 1.900. Isso para quem se enquadra exatamente na “média” de consumo, que serve como parâmetro para o CISE.
Se o cidadão, por exemplo, gasta mais que 23% da sua renda com Alimentação e Bebidas, a perda no poder de compra será proporcionalmente maior – já que esse foi o grupo que mais teve aumento de preços ao longo do ano.
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