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Educação inclusiva

Escola promove atividade de conscientização sobre realidade de deficientes visuais

A iniciativa é da EMEB Taciana Balth Jordão.

Educação | 10 de Abril de 2019 as 07h 57min
Fonte: Assessoria da Prefeitura

Foto: Assessoria da Prefeitura

Pensando em promover a empatia no ambiente escolar, bem como atender as recomendações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para com os alunos da Educação Especial Inclusiva, o professor Itamar Cabral da Silva, trouxe para suas turmas dos 5º, 6º e 7º anos da Escola Municipal de Educação Básica Taciana Balth Jordão, uma proposta diferente para as aulas de Educação Física.

Após diagnóstico feito durante as primeiras aulas desse ano, o professor notou a necessidade de inserir atividades promovidas especialmente para a inclusão. “Pelo fato de termos uma aluna do sexto ano que é deficiente visual de nascença, que está em processo de aprendizado e orientação com bengala, observei os seus colegas, refleti sobre a realidade escolar e pensei que devíamos interferir para que ela se sentisse parte, se sentisse acolhida pelas outras crianças, normalmente” explica Itamar.

Em conversas em sala de aula com os alunos e pesquisas junto a professora responsável pela Educação Especial na escola, Ivete Terezinha Pappen, o professor passou a orientar os alunos sobre a forma correta de forma de condução, abordagem, conversa para com os deficientes visuais e então, foram para atividades práticas, onde alguns alunos vestiam vendas e eram guiados por outros, trocando de posições posteriormente.

“Fizemos um passeio saindo da sala de aula, orientei-os a passar pelo pátio, banheiros, parte externa da quadra, sempre com a pessoa orientando e falando, dando direcionamentos, explicando a forma correta de conduzir a pessoa com deficiência visual”, pontua. “Depois começamos fazer atividades com auxílio de guias - barbante, canos -, atividades de marcha, de corrida, de interação, de socialização. Fizemos, inclusive, competições, para mostrar que eles têm potencial”, completa Itamar. 

A professora Ivete explica que o atendimento aos alunos da Educação Especial é trazido na BNCC e adaptado pelos professores à realidade da unidade escolar.

“Nós temos a questão da inclusão, da aceitação da escola em atender os diferentes, independente se sejam deficientes visuais, surdos, autistas, deficiência intelectual. Dentro da necessidade de cada criança, nós procuramos planejar e nos adaptar para atende-la bem, com qualidade”, explica. “A mobilidade é o direito de ir e vir. O projeto do professor Itamar é muito interessante pois faz com que os alunos se sintam no lugar dela”, completa Ivete.

O professor Itamar observa que algumas diferenças já começam a serem notadas na turma. “Eu recebo muitos comentários do tipo: ‘professor, como é difícil!’, ‘Não sabia que era assim, Fique totalmente perdido’. Alguns relataram náuseas, desequilíbrio. A gente aproveita para conversar, promover o pensamento de se por na realidade do colega. Em relação a ela, eu percebo que se sente bem por sentir a turma se mobilizando”, finaliza.

As aulas dessa atividade encerrarão na próxima semana.