Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bom dia, Sábado 20 de Abril de 2024

Menu

Sinop

Estado ainda não decidiu onde será a Escola Militar

Definição da estrutura física deve ser discutida com a comunidade

Educação | 20 de Dezembro de 2017 as 16h 43min
Fonte: Jamerson Miléski

O Governo do Estado ainda não tem uma posição definida sobre onde será implantada a Escola Militar prometida para cidade de Sinop. A unidade foi anunciada no início de dezembro, pelo secretário estadual de Educação, Marco Marafon, durante reunião com o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco e vereadores do PSDB de Sinop. A declaração era de que a escola entraria em operação ainda em 2018.

O primeiro obstáculo é definir qual estrutura física acolherá a Escola Militar. Segundo a assessora pedagógica da Seduc em Sinop, Janaina Chitolina, o assunto deve ser discutido com a comunidade no início do próximo ano. “A Seduc juntamente com a Secretaria de Segurança Pública e a Câmara dos Vereadores de Sinop vão definir qual será o local da escola”, informou.

Algumas possibilidades já foram aventadas. Uma delas é a antiga estrutura da escola estadual Osvaldo de Paula, onde opera o EJA (Ensino de Jovens e Adultos). “Algumas pessoas entenderam que o EJA será desativado. Não é o caso. Mesmo se esse local for escolhido para abrigar a Escola Militar, outro espaço será destinado para o Ensino de Jovens e Adultos. Hoje temos mais de 2 mil alunos atendidos no EJA. Não há qualquer possibilidade de extinguirmos o serviço”, comentou a assessora pedagógica.

As outras opções são a Escola Estadual Rosa dos Ventos (no Jardim Imperial), e a Nossa Senhora de Lourdes, no Setor Industrial. No caso dessa última, o Estado já iniciou o processo de licitação para contratação de uma empresa que fará a construção do novo prédio da unidade de ensino. O imóvel antigo poderia ser disponibilizado para a Escola Militar.

A última opção seria estabelecer uma parceria com o município para que a Escola Militar fosse estabelecida em uma unidade da rede municipal. Em meados de 2017 a comunidade escolar da Escola Lindolfo Trieweiller protestou contra a ideia de transferir a estrutura para viabilizar o projeto do Estado. Segundo Janaina, a Escola Lindolfo não está cotada entre as opções para implantação da Escola Militar.

Além da escola no Jardim Terra Rica, que quando pronta abrigará a Escola Nossa Senhora de Lourdes, há duas outras estrutura do Estado em construção no município. No Jardim das Nações, em estágio avançado de construção, está o prédio que abrigará a Escola Cleufa Hubner, que funciona atualmente em dois imóveis alugados. A última unidade em construção está no Jardim das Orquídeas, que abrigará a Escola Djalma Guilherme. Essa obra sequer começou e está em processo de licitação, depois que o contrato firmado em 2013 foi cancelado em 2015.

 

Escolas Militares

Em 2017, após mais de 30 anos da criação da primeira escola militar de Mato Grosso, a Seduc, em parceria com os municípios e a Sesp, lançou mais quatro unidades: em Confresa, Juína, Nova Mutum e Sorriso. O modelo tem sido elogiado pelas comunidades e outros municípios têm se interessado em abrigar o projeto.

O modelo de escola funciona integrado com a Sesp – e tem como objetivo contribuir no processo de formação do cidadão. A escola segue a matriz curricular na rede estadual, com o desenvolvimento nos alunos do sentimento de amor à Pátria, da sadia mentalidade de disciplina consciente, do culto às tradições nacionais, regionais e do respeito à cidadania e aos direitos humanos.

É permitido aos militares ministrarem aulas na educação básica, desde que devidamente habilitados para docência nas áreas específicas, conforme os procedimentos para atribuição adotados pela Seduc.