Sinop contrata advogado que livrou Fluminense do rebaixamento

Depois de vencer o Luverdense por 1 a 0, no último domingo mas ser rebaixado para segundona em virtude de ter sido punido na semana passada pelo  TJD (Tribunal de Justiça)  da FMF (Federação Mato-grossense de Futebol), ao perder 4 pontos por ter escalado jogadores irregulares sem estarem devidamente inscritos no Bid da CBF, segundo alegou a defesa do Mixto durante o julgamento, a diretoria do Sinop Futebol Clube confirmou nesta segunda-feira a contratação de dois renomados advogados: Mario Bitencourtt e  Marcelo Mendes do Rio de Janeiro.

Os dois advogados ficaram ainda mais conhecidos quando atuaram no caso do jogador Heverton da Portuguesa que teria escalado o jogador de forma irregular na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013. A partida terminou com um empate sem gols com o Grêmio. Com a perda de quatro pontos prevista no regulamento (três pela punição e o ponto conquistado no empate), a equipe foi ultrapassada pelo Fluminense, ficou com 44 pontos (dois a menos que os cariocas) e teve de disputar a Série B do torneio em 2014.

Agora os advogados tem a missão de livrar o Sinop do rebaixamento e garantir o clube na segunda fase do mato-grossense.

O recurso do Sinop, que busca reaver os quatro pontos perdidos em julgamento realizado na semana passada. O clube foi notificado na tarde desta segunda-feira e tem até 48 horas para recorrer. Se obter êxito, o rebaixado do grupo A será o Mixto. O Sinop soma 8 pontos, contra 9 de Luverdense e Mixto. Se reconquistar os quatro pontos, o galo vai a 12 e se classifica.

Presidente desabafou nesta 2º feira e acredita em vitória nos tribunais:

Agnaldo Turra, presidente em exercício do Sinop  diz que a defesa já está pronta e promete ir até a Justiça Comum contra Helmute Lawisch, presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF). “Nossa defesa já está pronta. Contratamos profissionais especialistas em direito esportivo e vamos mostrar para o Sr. Helmute quem está errado nesta história. Temos provas suficientes, gastaremos o que for preciso para provar que ele havia autorizado as escalações” afirmou o dirigente.

Revoltado com a situação do futebol mato-grossense, Turra foi ainda mais incisivo nas declarações contra Helmute Lawisch, que antes de assumir a FMF foi presidente do Luverdense. - Sabemos que está tudo arranjado já, se não tivéssemos perdido os pontos o Luverdense não estaria classificado. Mas agora se tivermos que jogar a Segunda Divisão não tem problema, vamos jogar. Chegou a um ponto que fugiu da parte esportiva, se preciso vamos buscar a Justiça Comum para processar o Helmute por danos morais. Fomos muito prejudicados com essa história, perdemos com patrocínio que teríamos na segunda fase e com a média de público que estava sendo uma das maiores do Estadual. Neste último jogo teríamos colocado cinco mil pessoas no estádio.

João Vicente Scaravelli, presidente do TJD-MT disse nesta segunda-feira que o objetivo é resolver tudo até sexta-feira.