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Saúde pública

Aposentada internada na UPA não consegue exames e teme novo infarto

Internada às pressas, aposentada não poderá ganhar alta até tratar a doença no coração

Geral | 22 de Agosto de 2018 as 08h 57min
Fonte: André Jablonski

Anúncio de uma nova paralisação no Hospital Regional diminuiu a chance da aposentada | Foto: Arquivo pessoal

Há cinco dias, Dionísia Pereira Moraes, de 63 anos, tenta descobrir a causa de um infarto agudo que a deixou inconsciente e internada na emergência da UPA (Unidade de Pronto Atendimento).  O laudo médico, solicitando transferência ao Hospital Regional, aumentou a angustia da aposentada que depende de intervenção judicial para conseguir uma vaga.

O marido de Dionísia, casado há 45 anos, presenciou o primeiro infarto sofrido pela esposa.  Com a ajuda de um vizinho, na Gleba Mercedes, eles percorreram mais de 50 km com a aposentada desmaiada no banco de trás do veículo.  

Dona Dionísia não poderá voltar para casa sem passar pelo cateterismo, procedimento que diagnostica ou trata doenças cardíacas.  O serviço, oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde), não está disponível no Hospital Regional por falta de cardiologista. 

A Defensoria Pública, procurada pelos três filhos da aposentada, precisa intervir antes de segunda-feira (27), dia que o corpo clínico do Hospital Regional anunciou paralisação em protesto de dois meses de salários atrasados.        

Com risco iminente, Dionísia permanece na enfermaria da UPA preocupada com o coração doente, podendo não suportar um novo ataque cárdiaco.