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Salvador da pátria

Ator global é chamado para ajudar a concluir obras de hospital paradas há 30 anos em MT

Geral | 12 de Março de 2015 as 08h 11min
Fonte: Olhar Direto

| Foto: Divulgação

Décimo primeiro a chefiar o Poder Executivo desde que a obra do Hospital Central de Cuiabá foi iniciada, em 1984, o governador José Pedro Taques (PDT) saiu de pires nas mãos pedindo socorro para concluir o projeto. Ele solicitou auxilio ao ator Otaviano Costa, da Rede Globo; aos presidentes da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt), Jandir Milan; e da Associação dos Criados de Mato Grosso (Acrimat), José Bernardes; e ao grão mestre e ex-senador Oswaldo Sobrinho (PTB), incumbido de convocar todas as potências da Maçonaria, além de amigos que podem ajudar no investimento. E ainda lembrou da emenda de R$ 29 milhões à Lei Orçamentária Anual (LOA) vetada pelo então governador Silval Barbosa (PMDB), em dezembro de 2014.

 “Quis o destino que, quando era Procurador da República, fosse eu o autor da ação exigindo que o Estado concluísse a famosa obra do Hospital Central. Eu sofri o efeito bumerang, porque voltou para a minha cabeça. Tenho a cabeça dura! Vou terminar o hospital”, brincou ele. “Porque quis o destino que, agora, como governador fosse eu obrigado a cumprir a determinação judicial [pela conclusão da obra] que manda construir o hospital”, explicou Pedro Taques.

O governador disse que ficou otimista com as respostas que recebeu. “Otaviano Costa foi sincero e disse: sou cuiabano e pode contar comigo. Então, vamos trabalhar isso”, afiançou o chefe do Poder Executivo, para a reportagem.

“Pedi ajuda para a Acrimat, no Hospital Central. Creio que pouca gente sabe, mas Mato Grosso tem 28 milhões de cabeças, portanto temos mais boi do que a Europa inteira”, citou ele.

Pedro Taques conta também com a emenda de R$ 29 milhões do deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) aprovada na LOA para 2015, mas vetada por Silval Barbosa, no ‘apagar das luzes’ de seu mandato. Mesmo sem declarar publicamente, a expectativa de Taques é de que a Assembleia Legislativa derrube o veto de Silval e restabeleça a emenda de Dilmar à LOA.

Antecessores A obra do Hospital Central de Cuiabá foi lançada pelo então governador Júlio Campos (DEM) em fins de 1984, com direito à presença de assessores pesos-pesados do governo João Figueiredo (último general na Presidência de República), como o então ministro Mário Andreazza, do Interior, prometendo que não faltaria dinheiro. Mas faltou.

De lá para cá foram 10 governadores efetivos e seis interinos, sem que o Hospital Central de Cuiabá fosse concluído. Júlio Campos deixou o governo em1986 para Wilmar Peres Farias (1986-87), seu vice.

Depois, assumiu o governador Carlos Gomes Bezerra (1987-1990), atual deputado federal, que passou a faixa para Edison de Freitas (1990-91). Vitima de acidente de ultraleve, Freitas passou o governo em ‘mandato tampão’ para o à época presidente de Assembléia Legislativa, deputado Moisés Feltrin (fevereiro e março de 1991).

 

Feltrin entregou o governo para Jaime Campos (1991-94), irmão de Júlio Campos, que começou a obra da unidade sanitária.

O governador disse que ficou otimista com as respostas que recebeu. “Otaviano Costa foi sincero e disse: sou cuiabano e pode contar comigo. Então, vamos trabalhar isso”, afiançou o chefe do Poder Executivo, para a reportagem.
 
“Pedi ajuda para a Acrimat, no Hospital Central. Creio que pouca gente sabe, mas Mato Grosso tem 28 milhões de cabeças, portanto temos mais boi do que a Europa inteira”, citou ele.
 
Pedro Taques conta também com a emenda de R$ 29 milhões do deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) aprovada na LOA para 2015, mas vetada por Silval Barbosa, no ‘apagar das luzes’ de seu mandato. Mesmo sem declarar publicamente, a expectativa de Taques é de que a Assembleia Legislativa derrube o veto de Silval e restabeleça a emenda de Dilmar à LOA.
  
Antecessores
 
A obra do Hospital Central de Cuiabá foi lançada pelo então governador Júlio Campos (DEM) em fins de 1984, com direito à presença de assessores pesos-pesados do governo João Figueiredo (último general na Presidência de República), como o então ministro Mário Andreazza, do Interior, prometendo que não faltaria dinheiro. Mas faltou.
 
De lá para cá foram 10 governadores efetivos e seis interinos, sem que o Hospital Central de Cuiabá fosse concluído. Júlio Campos deixou o governo em1986 para Wilmar Peres Farias (1986-87), seu vice.
 
Depois, assumiu o governador Carlos Gomes Bezerra (1987-1990), atual deputado federal, que passou a faixa para Edison de Freitas (1990-91). Vitima de acidente de ultraleve, Freitas passou o governo em ‘mandato tampão’ para o à época presidente de Assembléia Legislativa, deputado Moisés Feltrin (fevereiro e março de 1991).
 
Feltrin entregou o governo para Jaime Campos (1991-94), irmão de Júlio Campos, que começou a obra da unidade sanitária.
 
Depois de Jaime, quem assumiu foi Dante Martins de Oliveira de Oliveira (1995-2002). Ele passou a faixa para o então governador José  Rogério Salles (2002), atual vice-prefeito de Rondonópolis.
 
Salles entregou o governo para Blairo Maggi (2003-2010), atual senador. E Maggi entregou o comando do Palácio Paiaguás para  Silval Barbosa (2010-14).
 
Nos últimas três décadas, também passaram como interinos, por poucos dias ou semanas, Roberto Cruz (1986), Humberto Bosaipo (1993 e 2003),  Oswaldo Sobrinho (1994), Márcio Lacerda (1995 e 96), Iraci França (2004-05) e Chico Daltro (2011 e 2013). Roberto Cruz e Bosaipo eram deputados estaduais na Presidência do Poder Legislativo. Os demais eram vices governadores.