Saúde
Casos de HIV/Aids em Sinop caem quase 38%
Percentual leva em conta registros entre 2017 e 2018
Geral | 13 de Julho de 2019 as 14h 12min
Fonte: Redação com assessoria
Os trabalhos de prevenção e cuidados, realizados pela Prefeitura de Sinop, por meio do Serviço de Assistência Especializada (SAE), juntamente com o apoio das Unidades Básicas de Saúde (UBS), tem mostrado resultados positivos quanto ao número de infecções pelo HIV/Aids. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, entre 2017 e 2018 houve queda de 37,6% no número de novos casos confirmados, passando de 162 para 101. Em 2019, espera-se novo recuo, já que, no primeiro semestre, houve o registro de, apenas, 42 ocorrências.
De acordo com a prefeita Rosana Martinelli, que nessa sexta-feira, 12, visitou a sede do SAE e acompanhou o trabalho dos profissionais e o fluxo dos usuários da unidade, a gestão busca ofertar todo apoio aos munícipes para que não contraiam a doença. Mas, se ocorrer, o município está estruturado para tratar e cuidar de cada pessoa infectada para que elas tenham uma vida normal.
“A nossa gestão tem trabalhado muito forte na humanização dos atendimentos e o SAE mostra isso com muita clareza. Os profissionais desse serviço são capacitados para acolher da melhor forma o cidadão. São mais de mil pessoas sendo atendidas, por mês, na unidade. Essa redução, do último ano, de quase 38% nos novos casos de HIV/Aids, mostra que nosso trabalho está valendo a pena e vamos continuar melhorando junto ao cidadão”, frisa a gestora.
Conforme o médico obstetra/ginecologista e coordenador do SAE, Walther Esteves Lima, com o aumento das capacitações nas unidades de saúde, aumentaram-se as ofertas de testes rápidos, que são muito importantes para um diagnóstico precoce. “Quanto mais cedo a pessoa infectada for tratada, menor vai ser a chance de ela contaminar outros parceiros(as). Outro fator importante é a conscientização da população, que cada vez mais tem procurado realizar o teste e até mesmo fazer o uso de medicamentos para pré-exposição e até para pós-exposição, além do tratamento em si, que pode zerar a carga viral das pessoas que já contraíram a doença”, frisa.
No SAE e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) é ofertada a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), que é um medicamento antiretroviral e pode ser tomado por pessoas que tiveram um possível contato com o vírus HIV. A PEP serve para auxiliar em situações como, por exemplo, violência sexual, relação sexual desprotegida, acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou em contato direto com material biológico).
Outro método acessível para o cidadão, disponível no SAE, é a Profilaxia Pré-Exposição (PREP), recomendada para pessoas que ainda não foram contaminadas pelo vírus, porém, que se encaixem no grupo pessoas com mais probabilidade de contrair a doença – como homossexuais, profissionais do sexo, usuários de drogas, transexuais e para pessoas que se relacionam com soros positivos. Trata-se de um método preventivo que impede que o vírus HIV infecte o organismo.
Todos esses trabalhos desenvolvidos no município são uma junção de ações em prol da campanha chamada meta 90/90/90 – estabelecida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) -, a fim de controlar a epidemia mundial. Consiste em ter 90% das pessoas com HIV devidamente diagnosticadas, outros 90% realizando o tratamento com antirretrovirais e, ainda, 90% com carga viral indetectável, o que indica o sucesso do método terapêutico aplicado.
De acordo com Walther Lima, o portador com a carga viral indetectável não transmite a doença mesmo quando tem relação sexual desprotegida. Atualmente, também já é possível realizar partos normais em gestante com esse diagnóstico sem contaminar o recém-nascido.
“Com esse mecanismo será possível barrar as transmissões do vírus por vias verticais (contágio na gestação, no parto ou na amamentação) e sexuais, oferecendo maior tranquilidade à vida sexual das pessoas”, destaca.
Para o médico, ofertar aos munícipes um parto seguro se tornou o carro-chefe do SAE. “Há seis anos não temos nenhum caso de transmissão vertical e isso mostra a eficiência de um trabalho feito em conjunto, dentro do SAE, nas UBS's e também nos hospitais”, conta.
No entanto, o médico alerta que os números positivos significam que todos deveram continuar de olhos abertos, aumentando a atenção. “Quem tem vida sexual ativa, tem que buscar a testagem. Independentemente de que classe social pertença, nível de escolaridade que se tenha, todo mundo tem que fazer os exames e, principalmente, usar a camisinha, pois ela ainda é o método mais eficaz contra a doença”, finaliza.
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