Celular é equipamento mais usado para acessar a internet no Brasil

Principal finalidade da rede mundial de computadores para os brasileiros é enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos

Utilizado por mais de 122 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais em 2017, o aparelho celular é o equipamento preferido dos brasileiros para navegar na internet. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (5), pelo SIIS (Sistema de Informações e Indicadores Culturais), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na sequência, aparecem o microcomputador, utilizado por 39,5% (71,2 milhões) da população e os televisores, preferido por 11,6% (20,9 milhões). A utilização do tablete, por sua vez, é feita por 10% (18 milhões) dos brasileiros com mais de 10 anos.

De acordo com o levantamento, apesar do crescimento no uso da internet, o microcomputador perdeu espaço na casa dos brasileiros, sendo usado por 71,2 milhões em 2017, valor 3,5% inferior ao registrado no ano anterior.

No período de coleta, 78,2% das pessoas de 10 anos ou mais de idade possuíam um telefone celular para uso pessoal. O percentual foi maior para as mulheres (79,5%) em relação aos homens (76,9%). Também foi mais elevado o uso entre brancos (82,9%) em comparação a pretos ou pardos (74,6%).

No recorte por grupos de idade, observa-se que a posse de celular foi maior na população adulta (86,0%), de 30 a 59 anos, seguida da população jovem (84,1%), de 15 a 29 anos. Entre os idosos com mais de 60 anos o percentual cai para 63,5%.

Utilidade

Para a imensa maioria dos usuários da internet no Brasil (95,5%), a principal utilidade da rede é enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail.

Em segundo lugar, figuram as conversas por chamadas de voz ou vídeo, utilizadas por 83,8% dos usuários, com um incremento de 10,5 pontos percentuais desde 2016. Na sequência, aparece o uso para assistir a vídeos, séries e filmes (81,8%).

"Assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes foi mais utilizada, em 2017, por homens (82,9%) em relação a mulheres (80,8%), jovens em relação a adultos e idosos, e com maior proporção entre pessoas com ensino superior completo (86,7%)", revela o estudo.