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Em 2015

Cinco são condenados em Sinop por tentar roubar avião em ação que terminou na morte de PF

Laudos na época não foram conclusivos sobre o disparo que matou o PF.

Geral | 05 de Maio de 2017 as 14h 12min
Fonte: G1 MT

Policial federal Mário Mattos morreu após troca de tiros em | (Foto: Arquivo pessoal)

Cinco pessoas acusadas de tentar roubar um avião Cessna, em um aeródromo, em 2015 em Sinop, foram condenadas nesta quinta-feira (4) pelo juiz federal Murilo Mendes, da 1ª Vara de Sinop. A ação criminosa resultou na morte do agente federal Mário de Almeida Mattos, de 33 anos. A quadrilha foi condenada por tentativa de roubo e formação de quadrilha. Na decisão, o juiz citou que laudos da época não foram conclusivos a respeito da autoria dos disparos que mataram o policial. Dessa forma, a quadrilha não vai responder, neste momento, pelo assassinato.

Foram condenados os seguintes réus: Harysohn Pedrosa Pina, de 45 anos (2 anos e 1 mês de prisão), José Carlos da Rosa Silva, de 43 anos (10 anos e 9 meses e 24 dias de prisão), Revelino Leismann, de 44 anos (8 anos e 10 meses de prisão), Genivaldo Ferreira dos Santos, de 55 anos (11 anos e 9 meses e 9 dias de prisão) e Bruno de Lima, de 21 anos (7 anos e 10 meses e 12 dias de prisão).

“Os peritos que assinaram o laudo […] afirmaram que não foi possível estabelecer a autoria dos disparos e o sentido que teria partido o projétil. Todavia, concluiu que o fragmento que atingiu o policial federal era compatível com armas de fogo de longo cano, ou seja, o disparo partiu de um fuzil”, pontuou o juiz na decisão.

As informações e depoimentos obtidos pelo Ministério Público Federal (MPF) indicaram que os criminosos usavam revólver calibre 38 e uma arma calibre 12. Uma testemunha teria relatado ter visto um fuzil na mão de um dos criminosos. “Ocorre que os únicos fuzis de que se tem notícia pertenciam aos policiais federias, os quais utilizaram esse armamento no momento de contenção da prática criminosa”, salientou o magistrado.

O juiz concedeu liberdade a Harysohn Pedrosa Pina, pois foi absolvido pelo crime de tentativa de roubo. Os integrantes da quadrilha já estavam presos desde a ocasião do crime na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite (Ferrugem), em Sinop.

A Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) confirmou que a quadrilha continua presa na Penitenciária Ferrugem por questões de segurança, já que são considerados presos de alta periculosidade.