Hospital Regional
Como uma doença incomum e a negligência médica arruinaram uma família em Sinop
Com o avanço da doença, Silvia contou com a ajuda da filha, de 9 anos, nos últimos meses de vida
Geral | 27 de Fevereiro de 2018 as 16h 50min
Fonte: André Jablonski
Silvia Cezário de Souza, aos 27 anos, era uma mulher saudável e sonhadora. Afim de alcançar os planos para a família, trabalhava como cozinheira de uma escola pública de Sinop e cursava sua segunda faculdade. Mas a vida de Silvia começou a mudar após as dores de cabeça e vômitos se transformarem em idas frequentes ao Hospital Regional, levando a seis diagnósticos errados, até a sua morte.
Em abril de 2015, Silvia sentiu as primeiras dores que passariam a acompanhá-la por oito meses. Na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), não houve diagnóstico e ela voltou para casa. Com dores cada vez mais intensas, no dia 17 de maio, o esposo de Silvia a levou ao Hospital Regional, onde passou pelo atendimento de uma médica, que fez o primeiro diagnóstico: problemas psiquiátricos.
“Minha filha era uma pessoa sempre alegre, para cima, de bem com a vida. Queria terminar a faculdade e cuidar da filha, como poderia estar com depressão?” relata Dona Hilda.
Mesmo tomando fortes analgésicos, as dores de cabeça e vômitos se intensificaram, e o pior, Silva começou a perder a coordenação motora. A paciente procurou o Hospital Regional, onde foi atendida por uma novo médico, que lhe receitou mais medicamentos e determinou o retorno para casa.
A família levou Silva outras 21 vezes ao Hospital Regional, e sempre foi medicada com antidepressivos e analgésicos. No dia 4 de setembro de 2015, sem conseguir suportar a dor de cabeça, uma outra médica atendeu a paciente e declarou que Silvia sofria de transtornos ansiosos, permitindo sua volta para casa.
Silvia retornou outras duas vezes ao hospital, até sofrer endurecimento dos músculos e a perda da capacidade motora. Desta vez, a paciente ficou internada, diagnosticada com a Doença de Wilson, outro diagnóstico errado.
Quinze dias antes de sua morte, o médico Cristhian Teruya fez o reconhecimento sobre o mal do qual padecia Silvia. A paciente sofria de Criptococose, conhecida como a doença do pombo.
O diagnóstico chegou tardio e não houve tempo necessário para que Silvia fosse salva.
GCNotícias+
Segundo o processo, provocado pela família, contra o Hospital Regional, Silvia contraiu a chamada doença do pombo na escola em que trabalhava. A mãe suspeita que numa das vezes em que varreu as fezes dos pombos, ela possa ter respirado e inalado o pó dos dejetos secos.
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