‘Copo de ciência’ vai de maconha à matemática das abelhas

Pesquisadores incluem Sinop no maior festival de divulgação científica do mundo

Falar de ciência, de forma descomplicada e na mesa do bar. Essa é a proposta do “Pint of Science” – na tradução para o Português, um copo de ciência – o maior festival de divulgação científica do mundo. Nessa semana, em 24 países do mundo e mais 85 cidades brasileiras, pesquisadores, doutores e gente que faz ciência pendura o jaleco e vai para o bar falar de forma descontraída sobre conhecimento cientifico.

Sinop pela primeira vez está dentro do Pint of Science. O evento começou ontem, segunda-feira (20), em dois locais: Cervejaria Louvada e Pátio Piemont. Cada um dos lugares teve dois temas “na mesa”.

Na Louvada o assunto do primeiro dia foi “A cannabis e a descoberta da América pelos Europeus” e a “Ciência da Cerveja”. Enquanto isso, no Piemont, a conversa foi sobre ciência forense com “Como seus dentes dizem quem você é” e também “como seu corpo armazena drogas ilícitas e como identifica-las”.

Entre os apresentadores convidados em Sinop estão pesquisadores da Embrapa, professores de universidades e de escolas e até mesmo um mestre cervejeiro.

O festival prossegue hoje, terça-feira e amanhã. Hoje está na pauta do bar os aspectos da alimentação, com discussões sobre alimentos geneticamente modificados e consumo de insetos. Amanhã é o dia das exatas, com bate papo sobre a interferência da tecnologia em nosso dia-a-dia com os algoritmos e inteligência artificial e a provocadora apresentação: “Você sabe mais matemática que uma abelha?”.

A participação no festival é gratuita e cada participante deve arcar com as próprias despesas de consumo nos bares.