Logística
DNIT libera trecho duplicado e prevê conclusão da BR-163 em 2019
Geral | 29 de Novembro de 2016 as 09h 26min
Fonte: Assessoria
As obras de duplicação da rodovia BR-163, entre Sinop e a divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul, deverão estar concluídas no final de 2018. No mais tardar, em meados de 2019. A previsão foi feita nesta segunda-feira, 28, pelo diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Valter Casimiro da Silveira, durante vistoria técnica ao trecho entre a Serra de São Vicente e a cidade de Jaciara. “Esta é uma obra que está no pacote de prioridades do Governo” – disse Casimiro, ao assegurar que não deverá faltar orçamento e recursos financeiros. Ao término da duplicação estará consolidado o maior e mais importante corredor de exportação de grãos e produtos primários do Brasil.
Na visita técnica, o DNIT autorizou a Polícia Rodoviária Federal a liberar o tráfego em 15 quilômetros do trecho duplicado. Dentro de mais 15 a 20 dias, outros 25 quilômetros de duplicação devem também ser entregues, em evento com a presença do ministro dos Transportes, Maurício Quintella, totalizando 40 quilômetros duplicados.
A visita técnica e liberação de parte do trecho duplicado foi acompanhada por prefeitos, vereadores, deputados estaduais e pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT), que é presidente da Frente Parlamentar de Logística de Transportes e Armazenagem (Frenlog) e um dos principais entusiastas da obra. “Estamos lutando muito por essa duplicação e creio que, apesar de todas as dificuldades, vamos avançar muito agora, superando os muitos entraves” – destacou.
O trecho duplicado é considerado um dos mais críticos em termos de tráfego na BR-163. De acordo com dados da Policia Rodoviária Federal, trata-se da parte da rodovia com maior índice de acidentes por colisão frontal no Brasil. “Além do aspecto econômico, porque é a rodovia que leva praticamente tudo o que produzimos para a exportação, a duplicação vai permitir que vidas sejam conservadas” – disse o senador.
Os 40 quilômetros do trecho duplicado têm como característica o uso de concreto no lugar de pavimento de asfalto, o que garante uma vida útil maior à estrada. Ao invés de 10 anos, a BR terá capacidade normal de tráfego de 20 anos. “Com alguma manutenção, certamente chega aos 50 anos” – disse o diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT, Luiz Antônio Garcia. O concreto é usado na pista, no sentido de quem segue para o Sul, onde se concentra o tráfego de carga mais pesado por causa do transporte da produção.
O uso desse tipo de pavimento no lugar de asfalto comum foi possível graças à utilização do chamado Regime Diferenciado de Contratação (RDC), modalidade “Integral”. Pelo modelo, o consórcio pode alterar o tipo de material utilizado por um de tipo mais resistente, sem alterar o valor da obra. “Todos se beneficiam com o RDC Integral e vamos defender esse modelo na nova Lei de Licitações” – adiantou o senador republicano.
Durante a visita técnica, a equipe da direção nacional do DNIT e parlamentares se reuniram com a comunidade de São Vicente, onde se localiza o Instituto Federal de Educação de Mato Grosso – a chamada “Escola Agrotécnica”. Eles confirmaram a criação de um anel viário e aproveitaram para tranquilizar os pequenos comerciantes que vendem produtos às margens da rodovia. “Não vamos fazer nada para prejudicar ninguém” – garantiu Fagundes.
Na apresentação dos planos para a BR-163, a direção-geral do DNIT informou que está trabalhando para viabilizar o mais rápido possível a retomada das obras no trecho entre Jaciara e Rondonópolis e também da Serra de São Vicente até Cuiabá, totalizando 200 quilômetros. No trecho Jaciara-Rondonópolis, segundo Luiz Antônio Garcia, foi feito um ajuste no contrato, com a substituição de uma das empresas que, por problemas internos, entrou em recuperação judicial.
A rodovia
A rodovia foi concedida à iniciativa privada em 2013, por meio de leilão. O trecho sob concessão tem 850,9 quilômetros e vai da divisa entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso até a cidade de Sinop (MT). A duplicação do trecho de 400 quilômetros, entre o Posto Gil e Rondonópolis, ficou a cargo do DNIT, mas devido à crise financeira no ano passado, as obras andaram lentamente.
Em março passado, a Rota do Oeste, grupo que administra a rodovia, entregou para o tráfego de veículos o trecho de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, até a divisa com do Sul. Ao todo, segundo a concessionária, já foram duplicados 117 quilômetros da rodovia, responsável pelo escoamento da maior parte dos grãos produzidos no estado.
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