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Sinop seca

Drenagem passa pelo primeiro teste das chuvas

Alterações feitas na rede de drenagem da área central de Sinop suportaram a vazão

Geral | 30 de Dezembro de 2015 as 11h 49min
Fonte: Jamerson Miléski

Apesar da chuva persistente que caiu na manhã desta quarta-feira (30), em Sinop, a área central da cidade não ficou inundada. Foram mais de duas horas de precipitações, possivelmente a maior chuva da área urbana nessa estação, e o primeiro teste para o novo sistema de drenagem implementado em outubro desse ano.

Aparentemente os “remendos” feitos pela secretaria de Obras de Sinop deram certo. Os pontos mais críticos, na Avenida Júlio Campos, Avenida das Itaúbas, Embaúbas e Ingás não tiveram água acumulada sobre a pista. Embora os valetões estivessem cheios, ficaram longe de transbordar. A água não ficou acima da tubulação, o que mostra que o problema de vazão, pelo menos para o volume da chuva de hoje, foi corrigido.

O plano inicial da prefeitura para resolver o problema de inundação no centro da cidade era refazer o sistema de drenagem da Avenida Julio Campos, instalando uma nova linha de tubos a partir da Avenida das Itaúbas até os fundos da Unemat, no Córrego Marlene. Ao invés da obra vultuosa, a secretaria de Obras optou por dois “ajustes” na Avenida dos Ingás, que recebe praticamente toda a água que escoa do centro da cidade.

No atual sistema de drenagem. Toda a água que cai na Avenida Julio Campos e adjacências escoa sentido Catedral, até cair no valetão da Avenida das Itaúbas. De lá, segue por gravidade até a Avenida das Caviúnas e então para a Avenida dos Ingás, quando volta até a Avenida das Saudades (prolongamento da Julio Campos). Toda essa volta era feita forçando a água a passar por conexões de 90 graus. Como o sistema não suportava a vazão, os valetões transbordavam, inundando a cidade.

O que a secretaria de Obras fez foi fazer 3 conexões de 45 graus na Avenida dos Ingás utilizando manilhas de 2 metros por 2 metros. A primeira na junção com a Avenida das Embaúbas, ligando a uma rede que leva ao Córrego Marlene. As outras duas foram na Avenida das Saúdes, próximo a Unemat. As junções de 90 graus não foram desligadas e acabaram servindo como redundância para a vazão. As galerias funcionaram tão bem que no final da drenagem da Avenida dos Ingás, os tubos do sistema antigo sequer foram atingidos pela água.

O desempenho poderia ser melhor se os valetões estivessem limpos. Todas as valas da área central estão com muita vegetação e um pouco de lixo, o que acaba dificultando a drenagem.

A reportagem também percorreu a Avenida dos Tarumãs, onde o sistema de drenagem tem funcionado bem desde a reestruturação da via. Na parte Sul da Ingás, onde desagua o sistema da Tarumãs, alterações foram feitas para conter a erosão do Córrego Nilza, que vinha avançando em direção ao Jardim Paraíso 2. A caixa de dissipação de energia e a nova tubulação estão prontas mas ainda faltam as obras complementares.

Avenida Júlio Campos com Itaúbas, ponto crítico todos os anos, sem problemas hoje

 

Valetão da Avenida das Itaúbas, no centro, suportou a vazão apesar do mato

 

Valetão na Avenida das Caviúnas: cheio mas com muita vazão

 

Valetão da Avenida dos Ingás, entroncamento com Caviúnas

 

Avenida dos Ingás com Embaúbas, onde foi feita uma das conexões de 45 graus

 

Avenida dos Ingás, na junção com Av. das Saúde, onde a ligação em 45 graus foi feita com manilhas (rota final da drenagem)

 

Avenida dos Ingás, no eixo sul, que recebe a água escoada da Avenida dos Tarumãs