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Sinop

Empresas de “van” escolar pedem auxílio para prefeitura

Categoria está há 4 meses sem faturar, em função da paralisação das aulas

Geral | 22 de Julho de 2020 as 10h 15min
Fonte: Jamerson Miléski

Foto: GC Notícias

Com suas empresas “engessadas” desde o início da pandemia, os motoristas autônomos que fazem o transporte escolar – as famosas “vans” – fizeram na manhã desta quarta-feira (22), um ato de protesto em frente à prefeitura de Sinop. A ação foi coordenada pelo Setres (Sindicato das Empresas de Transporte Autônomo e Escolar do município de Sinop). Vans foram estacionadas em frente ao paço municipal. Com faixas e equipamento de som, os profissionais do transporte escolar externavam suas reivindicações.

Segundo Wesley Marcos de Oliveira, presidente do Setres, as empresas que fazem o transporte escolar no município estão à beira da falência. “Faz 4 meses que estamos parados, desde o início da pandemia, e sem previsão para voltar”, declarou Oliveira, explicando que o transporte escolar é a única fonte de renda para maioria desses profissionais.

Em Sinop, 26 empresas que operam vans para o transporte escolar integram o Setres. São aproximadamente 40 motoristas que ganham seu sustento levando alunos para escolas, creches e faculdades. Nos dois meses anteriores, a prefeitura de Sinop chegou a doar cestas básicas para esses profissionais. “Cesta básica ajuda, mas não paga conta. Não conseguimos trabalhar por conta da pandemia e por isso os motoristas estão endividados”, afirmou o presidente do Setres.

O Sindicato pleiteia junto à prefeitura o pagamento de um auxílio – similar ao auxílio emergencial do Governo Federal – para os motoristas que dependem do transporte escolar. Eles pedem R$ 1,2 mil por mês e sugerem que o município utilize o dinheiro que seria destinado ao transporte escolar, uma vez que não está sendo utilizado. “Outros municípios estão implementando esse auxílio, com o recurso que sobra do transporte escolar”, argumentou Oliveira.

A categoria também pede que a prefeitura abra uma linha de crédito para a categoria, com prazo de carência e juros baixos. Dessa forma os motoristas conseguiriam bancar seus financiamentos junto à instituições bancarias e, no futuro, restituiriam esse valor aos cofres públicos. Basicamente, uma manobra para rolar a dívida. “A maioria dos motoristas já estão no SPC e Serasa. Não conseguem empréstimos em bancos”, pondera Oliveira.

Os profissionais do transporte escolar privado aguardam uma posição da prefeitura municipal. Há cerca de 15 dias, com a intercessão de vereadores, foi realizada uma reunião com assessores da prefeita Rosana Martinelli. Desde então discute-se uma medida para apoiar a categoria.

 

O que diz a prefeitura?

Em nota, a prefeitura de Sinop declarou que já realizou reuniões com os representantes do Sindicato da categoria.

A administração municipal informou que encaminhou ao SEBRAE as documentações para que os motoristas possam viabilizar uma linha de crédito junto a Caixa Econômica.

E a administração segue buscando, junto ao Governo do Estado, uma linha de crédito para a categoria.