Sinop
Estado quer que município assuma convênio com o Hospital Santo Antônio
Proposta foi apontada como solução para acabar com os atrasos nos repasses
Geral | 15 de Janeiro de 2018 as 15h 28min
Fonte: Jamerson Miléski
Com a preocupação de manter os atendimentos pelo SUS no Hospital Santo Antônio de Sinop, a prefeita de Sinop, Rosana Martinelli (PR), e representantes da Fundação Santo Antônio, estiveram reunidos na tarde desta segunda-feira (15), com uma equipe da secretaria estadual de Saúde. A proposta apresentada pelo Estado é transmitir a responsabilidade do contrato para o município.
A informação foi repassada pela prefeita em entrevista ao GC Notícias. Conforme Rosana, uma nova reunião com a equipe técnica da secretaria de saúde de Sinop será realizada na quarta-feira (17), para discutir os termos dessa repactuação. Rosana acredita que ao trazer a responsabilidade do contrato para Sinop, seria possível diminuir os entraves burocráticos que tem afetado os pagamentos ao Hospital e, por consequência, comprometido os atendimentos. “Agora nós vamos fazer um estudo sobre a forma como será feito esse contrato. Nesse novo modelo, o Estado repassa os recursos para o município e nós auditamos o contrato e cuidamos dos pagamentos”, declarou Rosana.
O convênio em questão funciona como um complemento de valores aos serviços que o Hospital Santo Antônio realiza através do SUS. Ele cobre as áreas de obstetrícia, nefrologia, oncologia e algumas cirurgias determinadas no contrato. Essa cooperação é crucial, em especial, na parte obstétrica, uma vez que a unidade é a única que realiza partos pelo SUS, no município. Para estes serviços, o Estado faz um aporte financeiro, com um valor mensal de R$ 1,6 milhão. Desse total, R$ 900 mil são do governo federal, que já repassa esse recurso ao Fundo de Saúde de Sinop. Porém os valores ficam retidos no fundo estadual, para honrar o convênio.
A proposta do Estado é liberar esses R$ 900 mil diretamente para o Fundo de Saúde de Sinop e estabelecer um convênio complementar para os R$ 700 mil restantes. A prefeitura, por sua vez, estabeleceria um convênio com a Fundação, comprando os serviços necessários. Conforme Rosana, a forma como esse contrato irá ocorrer será estabelecida pela equipe técnica da secretaria de Saúde. Uma possibilidade é fracionar o contrato em vários. Dessa forma, caso houvesse um problema no pagamento da nefrologia, por exemplo, não se paralisaria a obstetrícia.
Acordos, impasses e explicações
Com a possibilidade do município assumir o convênio, a Fundação se comprometeu a manter os atendimentos do SUS. A entidade havia comunicado que suspenderia o serviço público a partir do último domingo (14).
Nesse jogo de esforços, o Estado também se comprometeu a pagar, ainda hoje, R$ 3,3 milhões para a Fundação – referentes as parcelas do convênio dos meses de setembro e outubro de 2017. Ainda estão pendentes metade da parcela de julho e as cotas integrais de agosto, novembro e dezembro. “O Estado alega um bloqueio judicial nas contas da Fundação, mas é algo que não ficou claro nessa conversa. A secretaria não conseguiu esclarecer se o bloqueio é em virtude do Hospital Regional, que foi administrado pela Fundação, ou no cnpj do Hospital Santo Antônio”, declarou Rosana. Nas contas da Fundação, o Estado deve R$ 9,6 milhões para o Hospital, referente a esse convênio.
Outro ponto abordado na reunião foi a possibilidade de abrir uma ala de obstetrícia no Hospital Regional. Dessa forma, o Santo Antônio não seria a única estrutura a realizar partos pelo SUS. No projeto de construção do Regional, essa ala estava prevista, tendo sido alterada quando a Fundação assumiu o serviço.
Segundo a prefeita, a secretaria de Saúde alega que seria impossível aditivar o contrato com o Instituto Gerir – atual gestor do Hospital Regional. “Eles nos disseram que o atual contrato, que é emergencial, é reduzido, inclusive em volume de atendimentos e que isso só poderá ser corrigido quando foi lançado o novo edital para contratar em caráter definitivo o próximo gestor do Hospital Regional”, revelou Rosana.
Notícias dos Poderes
Justiça nega prisão de suspeito de desmatamento químico no Pantanal
O fazendeiro Claudecy Oliveira Lemes é suspeito de ter feito desmate químico em 80 mil hectares do Pantanal
18 de Abril de 2024 as 15h56Evento 100% Carne e show de Jads e Jadson deve reunir milhares de pessoas na Norte Show nesta quinta-feira
18 de Abril de 2024 as 12h50Falso advogado abriu banco em MT e deu golpe milionário
Prejuízo às vítimas chega aos R$ 5,8 milhões
18 de Abril de 2024 as 12h43Morre aos 80 anos, Maria Amaral, mãe do deputado Silvano Amaral
18 de Abril de 2024 as 12h16Sesp define plano de combate a crimes na Amazônia Legal em Mato Grosso
Objetivo é fortalecer a presença das forças de segurança na Região Amazônica, com o combate a crimes ambientais e de outros tipos
18 de Abril de 2024 as 09h32Sinop: Colisão entre moto e pick-up deixa dois homens em estado grave
Motorista não se feriu
18 de Abril de 2024 as 08h54Delegado preso em operação contra esquema de corrupção estava em período de experiência na polícia de MT
Ele é suspeito de conceder vantagens indevidas para liberação de bens apreendidos e exigir pagamento de “diárias” para hospedagem de presos
18 de Abril de 2024 as 07h20