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Saúde pública

Governo decreta situação de emergência em 7 hospitais de Mato Grosso

Algumas dessas unidades registram situações precárias

Geral | 31 de Janeiro de 2018 as 09h 04min
Fonte: G1 MT

Hospital Regional de Sinop é um dos hospitais | Arquivo GC Notícias

O governo de Mato Grosso decretou situação de emergência em sete hospitais do estado: Hospital Metropolitano de Várzea Grande (na região metropolitana de Cuiabá), nos Hospitais Regionais de Sorriso, Alta Floresta, Colíder, Rondonópolis, Cáceres e Sinop. Algumas dessas unidades registram situações precárias como falta de repasse, salários atrasados e suspensão de cirurgias.

O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) de terça-feira (30) que foi publicado nesta quarta-feira (31). O documento foi assinado pelo governador Pedro Taques, pelo secretário da Casa Civil, Max Joel Russi, e pelo secretário de Saúde, Luiz Antônio Vitorio Soares.

Segundo o governo, foi decretada a situação de emergência administrativa, pelo prazo de até 180 dias, dos hospitais regionais de Sorriso, Alta Floresta, Colíder, Rondonópolis, Cáceres e Sinop, bem como do hospital metropolitano de Várzea Grande.

No documento, o governo diz que assegura, sem prejuízo aos usuários do Sistema Único de Saúde, os atos necessários da situação de emergência.

O governo deve tomar medidas administrativas necessárias à continuidade dos serviços prestados pelas referidas unidades hospitalares.

Durante os 180 dias, os hospitais deverão encerrar todos os processos administrativos em curso que têm relação com os contratos de gestão firmados com as organizações sociais que tinham contrato de gestão das unidades citadas.

Caos

Sem receber salário há quatro meses, médicos do Hospital Regional de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, paralisaram as atividades nessa segunda-feira (29). Por causa da paralisação dos profissionais, as cirurgias eletivas foram suspensas. Estão sendo atendidos apenas casos de urgência e emergência.

Já no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, aproximadamente 200 pessoas estão esperando para realizar cirurgias. Segundo os pacientes, a unidade não está realizando cirurgias por falta de materiais.