Abaixo assinado
Leonildo Severo pai de Eric diz que só penas duríssimas serão capazes de inibir o latrocínio e outros crimes hediondos
Geral | 28 de Janeiro de 2016 as 09h 34min
Fonte: Dieny Vieira
O advogado Leonildo Severo, 49 anos, e a empresária Sueli Severo, de Sinop,pais do estudante de medicina ÉricFrancio Severo, morto em um crime de latrocínio (roubo seguido de morte), aos 21 anos, em dezembro de 2014, continuam buscando atingir as 150 mil assinaturas para o abaixo assinado que tem como objetivo apoiar a proposta feita pela família do Projeto de Lei 353/2015, que aumenta de 30 para 50 anos a pena para latrocínio e outros crimes hediondos.
O projeto foi apresentado em fevereiro de 2015 ao deputado federal Major Olímpio Gomes (SP) e a toda bancada federal em Brasília, inclusive ao Deputado Federal de Sinop Nilson Leitão (PSDB) que além de falar na tribuna sobre o projeto e apoiar a iniciativa da família, também colocou seu gabinete a disposição, segundo o Leonildo.
O advogado expos que tem o apoio de várias lideranças de Sinop entre elas o
Vereador Fernando Assunção (PSDB) que dá apoio a causa desde o início.“Fernando nos apoia desde o início ele nos colocou em uma audiência em fevereiro de 2015, nos levou ao encontro do Governador Pedro Taques (PSDB) durante uma visita a Sinop e agora está nos ajudando com agendamento em Brasília”.
Severo ressaltou que está buscando ainda o apoio da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Cerca de 90 mil assinaturas já foram colhidas, no entanto o proposito e conseguir alcançar as 150 mil até ofim do mês de abril, para que as assinaturas sejam entregues e protocolas em Maio. Ele explicou que além das assinaturas, é preciso designar um relator para o Projeto de Lei e precisam agendar uma reunião com o Senador Lindbergh Faria que é relator da CPI do Assassinato de Jovens.
O pai do estudante quer ainda construir a sede do Instituto que leva do nome do filho em Sinop para oferecer projetos de apoio a crianças e adolescentes em situação de Risco. Leonildo Severo finalizou dizendo que “acreditamos que segurança se faz em três frentes, educação, penas rigorosas e cadeia digna, sem progressão, com oferta de serviços e formação ao preso. E um rigoroso sistema de acompanhamento. O preso que não trabalhar, que não desejar se profissionalizar nunca será ressocializado. E será sempre um risco à segurança da sociedade, é preciso por tanto colocar a segurança como prioridade por que sem segurança, perdemos todas as nossas conquistas”.
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