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Sem luz

Ministro da Educação culpa reitora pelo corte de energia

Abraham Weintraub afirma que governo repassou dinheiro para pagar a conta na sexta-feira

Geral | 16 de Julho de 2019 as 17h 47min
Fonte: Jamerson Miléski

Foto: GC Notícias

Assim que a notícia do corte do fornecimento de energia elétrica no campus da UFMT de Sinop chegou à Brasília, o deputado federal José Medeiros (Podemos), tratou de buscar uma resposta do governo federal. Bem ao estilo Bolsonaro – que se comunica por lives nas redes sociais – Medeiros gravou um vídeo com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, comentando o assunto.

Weintraub começa sua fala dizendo que a reitora está há 3 anos no cargo e que tem mais um ano de mandato, sendo que “foi indicada pela presidente Dilma”. O ministro está se referindo a Myriam Serra, professora doutora em nutrição da UFMT, eleita para o cargo de reitora em 2016 com 49,9% dos votos válidos.

O ministro continua sua explanação dizendo que a dívida, que se acumula há um ano e meio, foi “descoberta” pelo Ministério da Educação e que a reitora não havia comunicado a pendência financeira. “Soltamos na sexta-feira o dinheiro, são R$ 4,5 milhões e tá documentado, para quitar uma de luz que se não me engano era de R$ 1,5 milhão”, comentou.

Weintraub classificou a interrupção no fornecimento de energia como uma falha de gestão da reitora. Ele afirmou que o MEC procederá com os recursos para reestabelecer a energia elétrica no campus e também vai apurar as responsabilidades.

O GC Notícias não conseguiu até o fechamento dessa reportagem confirmar o repasse declarado pelo ministro.

Atualmente, a UFMT oferece 113 cursos de graduação, sendo 108 presenciais e cinco na modalidade a distância (EaD), em 33 municípios mato-grossenses. Possui 25.435 mil estudantes, distribuídos em todas as regiões de Mato Grosso.

 

Impactos

A energia elétrica do campus da UFMT de Sinop foi suspensa por volta das 11h dessa terça-feira (16). Ao longo da tarde, professores e acadêmicos buscaram alternativas para minimizar os impactos da falta de energia. A principal preocupação foram os materiais que precisam de refrigeração, como agentes biológicos, materiais de pesquisa, reagentes e vacinas. Em Sinop, a UFMT opera um Hospital Veterinário, e boa parte dos seus insumos necessita de refrigeração.

Por livre iniciativa, na tentativa de “salvar” o máximo possível de material, membros da comunidade acadêmica providenciaram caixas térmicas com gelo. Até mesmo refrigeradores da instituição foram deslocados para as casas de professores e alunos, para que fossem ligados a rede.

Todas as atividades do campus foram suspensas.