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Investigação

Pai de bebê que morreu em hospital registra BO contra médico por violência durante o parto em MT

O filho dele morreu cinco dias após o nascimento e a mulher dele está internada no hospital.

Geral | 07 de Junho de 2017 as 13h 58min
Fonte: G1 MT

BO diz que médico mandou enfermeira apertar a barriga da paciente |

A dona de casa Rosa Maria Martins Pires, de 27 anos, estava grávida de nove meses quando deu entrada no Hospital São Luís, em Cáceres, a 696 km de Sinop, no último dia 29, já em trabalho de parto. Ela teve hemorragia durante o parto e o bebê morreu nessa segunda-feira (5), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade de saúde. A família alega despreparo do médico.

A direção do Hospital São Luís informou que o médico Jarbes Balieiro Damasceno, especialista em ginecologia e obstetrícia, foi afastado no dia seguinte ao parto até que o caso seja investigado.

O marido dela, Roni William Cuiabano do Couto, registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil contra o médico, que, segundo ele, agiu com violência durante o parto. Ele também procurou o Ministério Público Estadual (MPE) pedindo que o caso seja investigado, além de formalizar uma denúncia na Ouvidoria do hospital.

No boletim, o marido alega que a mulher, que ainda está internada na unidade, e o filho foram vítimas de violência obstétrica.

A irmã de Roni, Carmem Regina Cuiabano do Couto, contou que a cunhada entrou em trabalho de parto por volta de 9h daquele dia e foi atendida pelo médico.

Um exame de ultrassom, feito às 15h, indicou que a mulher já estava sem líquido amniótico, responsável também por proteger o feto de movimentos bruscos.

Conforme relatado pelo marido, ela foi atendida apenas às 21h, quando as dores já eram insuportáveis.

"Nesse horário, a cabeça do bebê já podia ser vista, mas o médico empurrou o bebê de volta para o ventre materno, pois uma enfermeira gritou que não era para sujar o local de sangue", diz trecho do documento.

A mulher foi encaminhada para o centro cirúrgico duas horas depois, às 23h. De acordo com a cunhada da paciente, Rosa Maria teve uma hemorragia interna, pois as enfermeiras começaram a pressionar a barriga para forçar o parto normal.