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Mais caro

Preço do álcool combustível sobe e deve puxar novo aumento da gasolina

Geral | 12 de Outubro de 2015 as 09h 00min
Fonte: Nativa News

| Foto: Divulgação

Os preços do álcool combustível (etanol hidratado) demoraram um pouco, mas finalmente acompanharam a alta da gasolina e demais derivados de petróleo na Capital. Antes vendido a uma média de R$ 1,67 (nos postos mais baratos) até R$ 1,89 (nos mais caros), hoje os preços pularam para R$ 1,79 (nos postos mais baratos) até R$ 2,00 (nos mais caros).

 

O presidente do Sindicato dos Produtores de Álcool (Sindalcool), Jorge dos Santos, afirmou que a subida era esperada e que o aumento é até maior em alguns postos, pois anteriormente o mínimo estava em até R$ 1,66, mas agora já tem lugar com até R$ 2,09.

Uma dona de posto de gasolina - que prefere não se identificar - disse acreditar, pela experiência que tem com o mercado, que a gasolina está sinalizando subir ainda mais a partir da semana que vem. Ela baseia seu prognóstico na movimentação dos fornecedores e nas conversas com colegas donos de posto. Isso também se explica pela alta no preço do álcool anidro, que é misturado na gasolina, em uma composição de 27,5%.

 

Os consumidores, claro, detestaram a novidade e a possibilidade de aumento ainda maior. “Acho péssimo ter que arcar com mais gastos, com o preço do jeito que está. Antes abastecia uma só vez por semana e rodava até a sexta-feira, algo que a partir de agora não dará mais pra fazer. Não tenho como fazer outra manobra pra reduzir ainda mais os gastos com os combustíveis. Mas o pior mesmo é que dizem que temos que abastecer com gasolina de vez em quando pra não prejudicar o motor, mas quem é que aguenta abastecer com gasolina nesse preço?”, questiona uma motorista.

 

ALTA NO PETRÓLEO


A gasolina e o óleo diesel ficaram ainda mais caros nos postos no primeiro dia de outubro. O aumento nos preços dos combustíveis derivados de petróleo foi autorizado pelo Governo Federal na quinta-feira (24) passada, anunciou o Diário Oficial da União na edição do mesmo dia.

Os preços da gasolina foram reajustados com o novo índice da tabela do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), autorizado em quatorze Estados mais o Distrito Federal. Desde então, o mato-grossense teve que amargar um aumento venal no litro de gasolina, que está custando de R$ 3,36 (a comum, nos postos mais baratos) a R$ 4,10 (a aditivada, nos postos mais caros) –– uma alta de quase 10%.

 

O diesel seguiu a toada, com o litro, que custava entre R$ 2,97 e R$ 3,15, passando para R$ 3,32 em média, e podendo chegar a R$ 3,97, no caso do diesel S10. Esses valores são os constantes da tabela da Confaz em seu “preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF)” dos combustíveis. A medida foi divulgada como ato do Cotepe/PMPF nº 18 e o aumento foi repassado às refinarias já no dia 30 de setembro.

 

Em nota, à época do primeiro aumento, o Sindipetróleo afirmou que o aumento anunciado não tem ligação com a tabela PMPF, que é utilizada apenas como “base de cálculo para cobrança de ICMS pelo governo do Estado”