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Supermercados

Procons realizam pesquisa sobre comportamento do consumidor

Geral | 01 de Dezembro de 2016 as 16h 12min
Fonte: Assessoria | Proconsbrasil/Procon-MT

| Foto: Assessoria | Proconsbrasil/Procon-MT

Consumidores ainda não têm o hábito de verificar a data de validade dos produtos - Foto por: Michelle Silva/Assessoria/Procon/Sejudh-MT Consumidores ainda não têm o hábito de verificar a data de validade dos produtos

Procons de todo o país realizaram, durante a segunda-feira (28.11), uma pesquisa sobre o comportamento do consumidor em supermercados. Foram entrevistados 950 consumidores em vários estados e municípios brasileiros e os resultados foram surpreendentes.

A pesquisa mostrou que cerca de 14% dos consumidores não considera importante conferir prazos de validade dos produtos. Além disso, apenas 39,4%, ou seja, menos da metade dos entrevistados, relataram conferir sempre tais informações.

Em relação a produtos sensíveis, como embutidos e frios, 11,4% dos entrevistados relataram nunca verificar os prazos de validade. Já quanto a carnes, esse percentual aumenta para 20,8% dos consumidores que participaram da pesquisa.

No que diz respeito a produtos como arroz, feijão e macarrão, apenas 24,5% disseram conferir a validade, sendo que 43,4% dos consumidores demonstraram não ter essa preocupação, pois nunca verificam essa informação nas embalagens no momento da compra.

O resultado mostrou também que cerca de 69% dos entrevistados nunca verificam o prazo de validade de produtos de limpeza e higiene pessoal.

Segundo a superintendente do Procon-MT, Gisela Simona Viana, um dos dados mais impactantes da pesquisa refere-se à quantidade de consumidores que não lê a composição dos produtos que adquire, que representa mais de 46% dos entrevistados. Já os que se preocupam com essa informação somam apenas 10,4% dos participantes.

Outro dado preocupante é o percentual de consumidores que disseram já ter encontrado produtos vencidos nas gôndolas dos mercados que frequentam, que somam aproximadamente 60% dos participantes da pesquisa, avalia Gisela.

Ainda segundo os dados apurados, quando isso acontece apenas 2,6% dizem ter denunciado aos órgãos competentes. Veja aqui os resultados da pesquisa.