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Educação

Professores decidem continuar com a greve em Sinop após determinação da Justiça

Cerca de 200 professores se reuniram um dia depois da decisão do Tribunal de Justiça

Geral | 21 de Abril de 2018 as 11h 57min
Fonte: André Jablonski

Professores levantam as mãos em favor do prosseguimento da greve | Foto: Sintep

Mesmo com a decisão do Tribunal de justiça de Mato Grosso, proferida pela desembargadora Helena Maria Ramos, para o encerramento da greve dos profissionais da educação em Sinop,  o sindicato da categoria decidiu continuar com o movimento grevista que começou na última segunda-feira (16).

A decisão do SINTEP (Sindicado dos trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso) foi tomada em uma assembléia com os professores na quadra esportiva de uma escola municipal. Apenas três professores se abstiveram do voto aberto.

A presidente do sindicato, Maria Aparecida, disse que nenhum representante da prefeitura participou da assembléia, o que causou insulto a categoria “Não tivemos sequer um ofício da prefeitura para falar que terão intenção de atender os pontos pendentes da nossa pauta”.

Maria Aparecida disse que a categoria ficou coagida com a decisão do Tribunal de Justiça em aplicar multa diária de R$ 10 mil ao sindicato por descumprimento. “ Nos sentimentos coagidos por uma ação judicial quando não havia necessidade de greve se a prefeitura tivesse buscado diálogo com os professores”.

 

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Das 37 escolas municipais, 24 pararam de funcionar e cerca de 12 mil estudantes estão sem aula.  Os professores reivindicam aumento de salário, redução da jornada de trabalho e valorização dos profissionais. Os educadores ainda protestam contra o acúmulo de cargo e a falta de professores.

O Tribunal de Justiça considerou que a receita do município destinada à educação excede o limite prudencial e previu danos graves aos habitantes com a cessação de serviço público essencial.