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Antecipando

Rota do Oeste começa a cobrança de pedágio

A tarifa de R$ 4,50 a cada 100 km rodados foi definida pela Agência Nacional de Transportes Terrestr

Geral | 03 de Setembro de 2015 as 18h 35min
Fonte: Assessoria

| Foto: GC Notícias

As obras de duplicação da BR-163 em Mato Grosso avançaram mais de 20 quilômetros em agosto no trecho de Rondonópolis até a divisa com Mato Grosso do Sul. Ao todo, já são 76,6 quilômetros de pista nova concluída, sendo que 55 km já foram inclusive entregues oficialmente à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). O total deve ser oficialmente homologado nas próximas semanas. Segundo o contrato de concessão, a Concessionária precisaria concluir 16% da obra sob sua responsabilidade até março de 2016, ou seja, 73 km do total de 455 km a serem duplicados.

“Isso mostra que viemos aqui comprometidos e prontos para realizar com qualidade e velocidade, que é o que os usuários da rodovia precisam. Poderíamos ter diminuído o ritmo de obras para adequar ao cronograma do contrato, mas entendemos que em respeito ao Estado e à importância da BR-163 para o Brasil, temos que continuar com força total”, afirmou o diretor-geral da Rota do Oeste, Paulo Meira Lins.

A Concessionária mantém a estratégia de transpor o tráfego para as pistas novas e interditar a pista antiga concomitantemente para que todo o pavimento da pista antiga seja recuperado. É uma decisão baseada nas condições de trabalho e segurança dos usuários e dos próprios trabalhadores. Até o início de 2016 a previsão é que um total de 117 km sejam duplicados. O objetivo é que para o escoamento da safra agrícola em 2016 os motoristas aproveitem a rodovia em sua capacidade plena no sul do Estado.

O ritmo acelerado da obra, realizada pela Concessionária Rota do Oeste em parceria com a Construtora Norberto Odebrecht, também é para garantir a fluidez no período de estiagem, antes do início das chuvas. Em 2016, os dois canteiros instalados no sul do Estado serão desmobilizados e transferidos para a região norte, dando prosseguimento aos trabalhos.

Em 29 de julho deste ano, a Concessionária Rota do Oeste entregou 55 quilômetros de rodovia duplicada para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), superando o mínimo necessário para início da arrecadação de pedágio, que seria de 45 km.

Aproximadamente 3 mil trabalhadores, entre contratados diretos e indiretos, atuam nas obras. Deste total, quase 700 participaram do programa de capacitação profissional ‘Acreditar’, que forma pessoas para atuar no mercado de trabalho.

Além de mão-de-obra, a Construtora Norberto Odebrecht investiu em tecnologia de ponta para garantir a qualidade dos trabalhos com a aquisição de mais de 800 máquinas e de duas usinas de asfalto com capacidade para produzir 240 toneladas do material por hora cada.

 

Novos desafios

Há uma semana a ANTT anunciou a transferência para a Rota do Oeste do trecho de 108 quilômetros entre o Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, e o município de Rosário Oeste. Alvo de críticas e campeão no ranking de índice de acidentes na rodovia, o segmento estava sem conservação e manutenção desde que a Concessionária assumiu a rodovia, em março de 2014. Assim que o Ministério dos Transportes solicitou à Rota do Oeste apoio para recuperação do local, duas equipes foram mobilizadas e em poucos dias já é possível perceber a diferença.  “Nossa presença agora será constante neste trecho. Os 108 km até Rosário Oeste terão o mesmo padrão hoje encontrado no trecho entre Posto Gil e Mutum”, exemplifica Paulo Meira Lins.

 

Pedágio

A partir do próximo domingo (06.09), a Concessionária Rota do Oeste dá início a operação de oito das praças de pedágio da rodovia. O início da arrecadação é etapa fundamental para a continuidade dos investimentos na BR-163 no ritmo atual. A tarifa de R$ 4,50 a cada 100 km rodados foi definida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e corresponde ao valor inicial definido no leilão de concessão atualizado de acordo com a inflação registrada no período entre a assinatura do contrato e o início da cobrança. Também contempla o reequilíbrio contratual ocasionado pela Lei do Caminhoneiro, sancionada no início do ano, além da inserção dos novos trabalhos a serem executados pela Concessionária.