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Saúde pública

Sete hospitais têm R$ 73 milhões atrasados a receber do governo de MT

De acordo com o governo, repasses mensais não são feitos há três meses.

Geral | 02 de Fevereiro de 2017 as 16h 51min
Fonte: André Jablonski

Pagamento de fornecedores e folha de pagamento estão atrasados |

Em Mato Grosso, sete hospitais regionais estão sem repasses do governo do estado há três meses. A dívida com as unidades públicas nos municípios de Cáceres, Sinop, Sorriso, Colíder, Alta Floresta, Várzea Grande e Rondonópolis, soma o montante de R$ 73,8 milhões. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) admitiu os problemas financeiros e os atrasos nos repasses aos hospitais. Ainda segundo a pasta, o governo tenta sanar as pendências em definitivo.

De acordo com o governo, as maiores despesas nessas unidades são referentes aos serviços hospitalares. Além da dívida com fornecedores, o estado também está em dívida com os servidores das unidades. A folha de pagamento do mês de dezembro e parte dos salários de outubro e novembro ainda não foram quitados.

 A SES-MT, alegou que mantém um diálogo com os fornecedores dos serviços para informar sobre a abertura de um orçamento para fevereiro com o intuito de quitar os débitos.

Os repasses são feitos mensalmente aos hospitais. Os maiores valores são referentes aos hospitais regionais de Rondonópolis (R$ 4,6 milhões), Alta Floresta (R$ 4,4 milhões), Sinop (R$ 4,1 milhões) e Sorriso (R$ 3,9 milhões). O atraso nos repasses, de acordo com a SES-MT, não tem afetado o atendimento aos pacientes.

No entanto, em janeiro duas unidades paralisaram atividades por falta de repasses. Em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, os serviços de lavanderia e laboratório foram suspensos por falta de repasses. O atraso, segundo a SES-MT, ocorreu devido à queda na arrecadação e falha na documentação de servidores.

Já em Várzea Grande, região metropolitana da capital, a unidade especializada em cirurgia bariátrica parou de realizar exames em pacientes do interior sem aviso prévio. Os médicos alegaram que não recebiam há quatro meses.