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Educação parada

Sindicato recusa proposta e escolas continuam em greve

Paralização na rede estadual de ensino já dura 42 dias

Geral | 13 de Julho de 2016 as 10h 13min
Fonte: Redação

As escolas estaduais de Mato Grosso permanecem em greve por tempo indeterminado. Os servidores da rede estadual de ensino rejeitaram parcialmente a proposta do governo, durante a assembleia geral, realizada em Cuiabá, na tarde de terça-feira (12). Os trabalhadores concordaram com o ponto que trata especificamente do concurso público. No entanto, não aceitaram os demais termos do documento e decidiram continuar mobilizados.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Henrique Lopes, os trabalhadores não concordam com o Programa de Parceria Público Privada (PPP) na educação estadual. Para ele, a proposta mantém interferência na autonomia das escolas. “Queremos que o programa seja suspenso imediatamente e que o governo apresente um calendário para a sociedade dialogar sobre esta questão”, afirmou o presidente.

Os servidores ainda rejeitaram a proposta de pagamento do Reajuste Geral Anual (RGA), estipulado em 7,36% de reajuste imediato e o restante parcelado até setembro de 2017. O governo também se comprometeu a manter a política de “dobra de poder de compra” dos profissionais da Educação e criação de uma comissão para discutir o assunto.

O Sintep não descartou a ideia da comissão e disse que o sindicato apresentou uma contraproposta ao governo. “O que a gente já propôs é que o governo apresente proposta de recomposição de salários que dê conta, de hoje até a próxima data base, em maio, de integralizar o piso salarial que é de direito da categoria”, declarou o sindicalista.

O Sintep encaminhou a deliberação da proposta na manhã de hoje, quarta-feira. Os servidores esperam uma resposta até quinta-feira (14). Caso o governo não se manifeste, será feito um ato público em Cuiabá, com trabalhadores da região metropolitana. Se a falta de acordo persistir, um novo ato público, desta vez com servidores de diversas regiões do Estado, está agendado para terça-feira (19).

Servidores da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) também permanecem em greve. Eles reivindicam reajuste nos salários, concurso e reagem contra a extinção da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), que é a fundação de pesquisa estadual, e da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec), à qual a Unemat é ligada. As duas extinções estão previstas na segunda reforma administrativa do governo de Pedro Taques (PSDB).