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Mato Grosso

Tenente acusada de tortura em treinamento do Corpo de Bombeiros e militares vão responder em ações separadas em MT

MPE pediu e juiz autorizou o desmembramento do processo

Geral | 27 de Janeiro de 2018 as 14h 57min
Fonte: G1 MT

Oito testemunhas foram ouvidas pelo juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Marcos Faleiros da Silva, nessa sexta-feira (26), durante a primeira audiência do processo sobre a morte do aluno do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Patrício Lima Claro, de 21 anos, durante treinamento prático da corporação, em 2016.

Na audiência, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), o juiz determinou o desmembramento da ação.

Com isso, a tenente Izadora Ledur, que atuava como instrutora do curso de formação e teria excedido nas aulas e é acusada de tortura, e os outros cinco militares acusados de omissão na morte do aluno vão responder pelo crime em processos separados.

São réus por omissão o tenente-coronel Marcelo Augusto Revéles Carvalho, comandante do 1º batalhão e superior da tenente; o tenente Thales Emmanuel da Silva Pereira, o sargento Diones Nunes Sirqueira, cabo Francisco Alves de Barros e sargento Eneas de Oliveira Xavier.

A Promotoria de Justiça pediu que o processo seja encaminhado para a Justiça Militar.

Para o MPE, Rodrigo Claro foi submetido a sofrimento físico e mental, com o uso de violência como punição pelo desempenho dele. Ele passou mal durante o treinamento e morreu.

Ledur foi denunciada e se tornou ré no processo por tortura.

Desde o crime, Ledur já apresentou sete atestados médicos e ficou afastada da função.

A defesa de Ledur não quis se manifestar sobre o assunto.