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Recuperação de áreas

UHE Sinop tem viveiro de mudas próprio

Ação atende ao Programa de Recuperação de Áreas Degradadas

Geral | 25 de Fevereiro de 2016 as 15h 35min

| Foto: Assessoria

Com o objetivo de produzir mudas nativas da região, um viveiro foi construído dentro do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop. Ele é de uso específico para o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad) do canteiro, que atua na recomposição paisagística das áreas degradadas pela implantação do canteiro de obras da Usina, executado pela Construtora Triunfo, contratada pela Concessionária do Empreendimento – a Companhia Energética Sinop (CES) – para executar as obras civis, fornecimento eletromecânico e montagem.

Para compor o viveiro, inicialmente foram plantadas 1,5 mil sementes de diferentes espécies em um berçário, sendo elas resgatadas durante a supressão vegetal em interface com o Programa de Resgate de Flora. Toda produção será aplicada na recuperação das áreas interferidas pela construção do Empreendimento. Até o momento, 18,6 mil metros quadrados (m²) de área foi recomposta e outros 12,4 m² estão em recuperação, totalizando 31 mil m² de área recomposta com a aplicação de hidrossemeadura.

A técnica é simples e de grande eficácia, trata-se do lançamento das sementes no solo, misturadas em água, fertilizantes, corretivos e fixadores, por meio de um caminhão-pipa, conforme explica o coordenador de Meio Ambiente da CES, Anderson Guimarães. “As principais vantagens da hidrossemeadura são a rápida germinação e crescimento das sementes e a prevenção da erosão do solo. Dessa forma, obtemos um resultado eficaz e rápido na recuperação dessas áreas do canteiro de obras”.

Dentre as espécies plantadas no viveiro, o Ipê-amarelo foi a que mais se destacou pelo seu elevado grau de germinação, seguido da Mamoninha e Jatobá. Essas espécies serão utilizadas para recuperação de áreas dentro do canteiro de obras, após a conclusão das estruturas.

No viveiro também foram semeadas outras espécies arbóreas (árvores), além do Ipê-amarelo, da Mamoninha e do Jatobá, foram semeadas o Angelim Saia, a Itaúba, o Jequitibá, a Paineira, o Pente-de-Macaco e a Timbaúva. Ainda, foram semeadas cinco espécies gramíneas e três leguminosas, as quais terão destinação específica, como barrancos, caminhos de serviço e locais pedregosos. “Todas as espécies são nativas dessa região, para garantir que, após o término da construção do Empreendimento, as áreas interferidas de alguma forma pelas obras fiquem exatamente como eram antes”, complementou o coordenador de Meio Ambiente da CES, Anderson Guimarães.