Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa noite, Quinta Feira 18 de Abril de 2024

Menu

Atacou o fígado

Notícias dos Poderes | 14 de Novembro de 2017 as 16h 24min

Durante a discussão do projeto de lei de sua autoria, sobre a venda de bebidas alcóolicas adulteradas, o vereador Luciano Chitolina (PSDB), deu uma expurgada. Ele não ficou nem um pouco satisfeito com o departamento de assessoria jurídica da Câmara, que emitiu um parecer contrário para o seu projeto. Para os advogados do legislativo, o que Chitolina estava servindo não era legal.

Mas o ex-presidente da CDL acabou batendo na mesa e convencendo seus colegas a exarar parecer favorável pela tramitação do projeto. Na tribuna, justificou a legalidade comparando sua tentativa de lei com um projeto bastante similar, que passou pela Câmara há pouco mais de um mês. Chitolina lembrou do projeto apresentado por vereadores que versa sobre a venda de combustível adulterado e que teve o parecer favorável do jurídico. “Qual é a diferença? Por acaso o motor do carro é mais importante que a saúde das pessoas? Se o município pode punir quem vende combustível que vai prejudicar o funcionamento do carro, porquê não pode fazer o mesmo com quem vende bebida que fará mal a saúde das pessoas?”, indagou o vereador.

A esturrada veio acompanhada da declaração de que, a partir de agora, o vereador não irá mais se guiar pelos pareceres jurídicos da Câmara. A postura é antagônica à seguida pela maioria dos vereadores, que prima pelas orientações dos advogados da Casa de Leis para tomar suas decisões.

Nessa caixa de 15, Chitolina passa a ser aquela única garrafa com o rótulo diferente.