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Cadê o Novo?

Notícias dos Poderes | 17 de Setembro de 2018 as 17h 09min

 

O GC Notícias divulgou nesse domingo (16), a pesquisa eleitoral realizada pela Real Dados junto ao eleitorado de Sinop. O eleitorado que nos acompanha pela nossa fanpage reagiu as amostragens das mais diversas formas. Houve quem levantou dúvidas sobre a credibilidade da pesquisa – mesmo se tratando de um trabalho feito pelo mais tradicional instituto de pesquisa da cidade. Também houveram os críticos de percentual e aqueles contentes com o resultado. Entre as reverberações dos nossos leitores, uma que chamou a atenção diz respeito ao fato que, em suma, lideram as pesquisas candidatos que são “políticos de carreira”, com vários mandatos no currículo. Em suma, uma crítica a ausência de renovação.

E desta vez, não é por falta de opção. Em Sinop mesmo, o partido Novo, que ao jus do nome se apresenta como o inédito na política, possui 8 candidatos a deputado federal. Nenhum deles com qualquer passagem pela política, virgens de campanha e... de voto. Nenhum dos candidatos do Novo a deputado federal apareceu na pesquisa Real Dados/GC Notícias. Pesquisas podem ser falhas (ainda mais nas eleições proporcionais), e por isso existe a margem de erro e o intervalo de confiança. Mas analisando apenas o cenário apresentado pela amostragem, podemos afirmar que, ao que tudo indica, o modelo Novo não é eleitoralmente próspero.

O Novo defende que os partidos não precisam de horário eleitoral gratuito e de dinheiro do fundo partidário para fazer campanha. A ideologia do Novo é de que existem formas baratas de se fazer propaganda eleitoral. No entanto, a total ausência de candidatos do partido na pesquisa em Sinop mostra que, talvez, a mensagem do Novo não está chegando até o eleitorado.

Se for ao contrário, com a mensagem chegando ao eleitor, o problema passa a ser o conteúdo. Ou seja, a massa eleitoral não se convenceu dessa novidade. E nesse caso não cabe depreciar a escolha do eleitor, dizendo que brasileiro não sabe votar. A democracia é um fenômeno social que só pode ser salva por ela mesma. Não há como enfiar, goela abaixo, um produto político, ainda que esteja com um atrativo rótulo novo. É preciso formar uma rede, envolver pessoas e, fazer política. Os políticos de profissão sabem muito bem como fazer isso. Não a toa, continuarão vencendo no voto.