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Oposição expurgada da Câmara

Notícias dos Poderes | 04 de Outubro de 2016 as 18h 19min

O eleitor promoveu a maior renovação da Câmara de Sinop dos últimos tempos, superando inclusive a eleição de 2008, quando houve a troca do grupo político que administra a cidade. Como estão dizendo nas ruas, “foi uma limpa”. Dos 15 vereadores, só 10 disputaram a reeleição e apenas 3 permanecem no cargo no próximo mandato. A “faxina” foi mais intensa com a oposição.

Nenhum dos vereadores de oposição alcançou a reeleição. Fernando Assunção (PSDB), não disputou o cargo, mas em compensação perdeu como vice-prefeito. Dalton Martini (PP), que deixou o grupo de Juarez Costa para alçar voo solo, caiu ao solo, sendo derrotado na eleição para prefeito.

Wollgran Araújo (DEM), que se tornou o principal opositor na ausência de Assunção, somou 630 votos. Insuficientes para a reeleição. Júlio Dias, que trocou o PT pelo DEM, em busca de um ambiente melhor, também não retorna para Câmara em 2017. Ele fez 478 votos. Aliás, o DEM fecha a eleição com uma derrota nas urnas. Em 2012, o partido conquistou 3 cadeiras na Câmara, sendo a base da oposição com Wollgran, Claudio Santos e Ademir Bortolli. Em 2016, o partido não elegeu nenhum vereador.

Bortolli, que deixou o DEM e a oposição, em contrapartida, foi o segundo mais votado. Ele fez o caminho oposto de Júlio Dias e Dalton, e obteve êxito.

O resultado faz repensar. Não é porque o vereador afirma que é competente que isso o torna competente. Para o eleitor, que é quem avalia, a atual Câmara teve mais erros que acertos. Em especial os vereadores de oposição.