Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa tarde, Quinta Feira 18 de Abril de 2024

Menu

Presidente e relator da CPI

Notícias dos Poderes | 03 de Dezembro de 2019 as 16h 36min

Depois da nomeação dos membros da CPI do Nepotismo na sessão de ontem, segunda-feira (2), da Câmara de Sinop, os vereadores escolhidos já estabeleceram quem conduzirá os trabalhos da investigação.

A comissão será presidida por Joacir Testa (PDT). O relator, a quem cabe fechar a avaliação das investigações, será Ícaro Severo (PSDB). Joaninha (MDB), Billy Dal'Bosco (PL) e Leonardo Visera (PP), são os demais membros da comissão.

Em uma análise informal, esse é a pior escalação possível para a prefeita Rosana Martinelli (PL), alvo principal das investigações, visto que o maior volume de cargos comissionados da gestão municipal está no executivo.

Dos 5 membros da CPI, o único que é declaradamente membro da bancada de sustentação da prefeita é Joaninha. Billy Dal’Bosco, embora do mesmo partido de Rosana, declarou uma postura de independência, quando regressou ao legislativo após breve passagem pela secretaria de Desenvolvimento Urbano. Em seus discursos e votos, desde então, Billy tem sustentado essa postura. Já Leonardo Visera, sempre manteve uma posição independente.

Como presidente, Joacir Testa deve fazer a CPI andar. Ele tem sido metódico e centrado na sua atuação como vereador. Ao que tudo indica, não deve “enrolar” o andamento da comissão.

Por fim, Ícaro Severo será o relator. O jovem vereador, que integra o bloco de oposição, tem demonstrado uma postura legalista, calçado suas decisões na constituição e nos regimentos. Ao longo do seu mandato fez questão de apresentar relatórios extensos, muitas vezes contrariando o jurídico da Câmara, mesmo no cotidiano das comissões competentes. Apesar da pouca idade é, provavelmente, o vereador com a caneta mais pesada da atual legislatura.

Essa formação e o fato de que o relatório final irá eclodir nos meses que antecedem a eleição criam um cenário pouco favorável para a prefeita Rosana Martinelli. No entanto, nada disso se configura em ameaça se a sua gestão não tiver nenhum caso de nepotismo.

Cabe a CPI dizer.