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Quebrou arrecadando

Notícias dos Poderes | 24 de Janeiro de 2019 as 11h 46min

“Nos últimos 4 anos a receita de Mato Grosso cresceu 43% acima da inflação”. Essa afirmação, contundente, foi feita pelo governador, Mauro Mendes (DEM), durante a entrevista concedida à Globonews, quando explicava as razões de ter decretado calamidade financeira do Estado.

Parece surreal, mas o Estado de Mato Grosso quebrou batendo recordes de arrecadação. Ou melhor, a gestão pública do Estado quebrou. Mesmo com todos os setores da economia – e por consequência a população - sendo esfolados para manter os cofres do Estado cheios, Mato Grosso segue crescendo, com novas empresas abrindo e saldo de empregos positivo. O poder público de Mato Grosso, que nada paga e só recebe, foi o único que quebrou.

Mendes deu uma pista de como Pedro Taques (PSDB), arrecadando 43% a mais, conseguiu sair devendo quase R$ 10 bilhões. O novo governador disse que as despesas, principalmente com pessoal, cresceram 70% nos últimos 4 anos.

Taques também começou o mandato reclamando dos gastos com pessoal (salários + previdência). Dizia que seu antecessor, Silval Barbosa, havia inchado a máquina pública. No ano de 2014, antes de Taques sentar na cadeira de governador, o Estado gastou R$ 6,2 bilhões com pessoal. Já em 2018, quando entregou o posto, a folha do Estado chegou a R$ 10 bilhões. Dez bi!

Ou seja, o que o Estado de Mato Grosso deve hoje corresponde a folha de pagamento de um ano inteiro. Mendes falou que vai cortar, mas também já anunciou novos tributos sobre a cadeia produtiva. Esperamos que o seu entendimento de “corte nos gastos” não se pareça com o de Pedro Taques.