Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa tarde, Quinta Feira 25 de Abril de 2024

Menu

Reunião para marcar reunião

Notícias dos Poderes | 24 de Janeiro de 2018 as 12h 03min

O Estado se mostrou mais uma vez lento e moroso para resolver seus assuntos que são de extrema urgência. Não há qualquer sinal de pressa ou mesmo dinamismo para resolver de vez o problema com os atendimentos de obstetrícia (partos), nefrologia e oncologia, via SUS – assuntos que estão associados ao Hospital Santo Antônio, que mesmo sem contrato vigente, é o único a ofertar esses serviços na rede pública em Sinop.

Pois bem. No dia 15 de janeiro, depois da direção do Hospital anunciar para cessaria os atendimentos, o Estado fez uma reunião em Cuiabá. Ficou acertado que seria realizada uma segunda reunião, no dia 18, para esmiuçar os termos e, possivelmente, repassar a gestão do contrato com o Hospital para o município. A reunião do dia 18 não aconteceu. Ao invés disso, remarcaram para o dia 23, ontem, em Sinop. A reunião ocorreu e, seu desfecho foi: uma nova reunião para o dia 8 de fevereiro.

Segundo a prefeita Rosana Martinelli (PR), o Estado repassará os detalhes do convênio até sexta-feira (26), com os quantitativos que vinham sendo praticados, para que o município avalie o futuro contrato. Ora Estado! Essa reunião de ontem era justamente para isso. Deveriam ter vindo com a papelada pronta para Sinop avaliar se encarraria essa bucha ou não. O município está se oferecendo para assumir uma bronca que é do Estado (porque o mesmo não dá conta de fazer), e, mesmo assim, o processo não deslancha.

A impressão que temos é que o governo de Pedro Taques é embebido em burocracia, composto por diretores anestesiados que simplesmente amedrontam e acovardam os servidores técnicos, concursados, que há anos são os verdadeiros operadores da gestão pública. Nada anda como deveria. Tudo tramita de forma mais lenta do que de fato necessita.

Taques orgulha-se do seu passado no judiciário. Como governador, fez a gestão pública ter a velocidade de um processo de litígio fundiário. O jargão diz que “a justiça tarda mas não falha”. Do governo de Taques, por enquanto só podemos dizer que tarda.