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Júri popular

Acusados de matar homem por engano em Sinop são condenados

O crime ocorreu em julho de 2015

Polícia | 21 de Fevereiro de 2020 as 15h 07min
Fonte: Geovanna Klaus

Foto: GC Notícias

Os acusados de executar o funileiro Rafael Soares Santos (29 anos), com tiros em frente a Unidade de Pronto Atendimento de Sinop, por “engano”, foram a júri popular. O crime aconteceu em julho de 2015 e na última terça-feira (18) eles foram condenados.

O mandante do crime, Robson Gonçalves da Silva, de 29 anos, pegou 24 anos e 4 meses de cadeia. Já o irmão dele, Bruno Gonçalves, de 30 anos, que executou a vítima junto com um adolescente de 15 anos, foi condenado a 21 anos e 9 meses de prisão.

O CRIME:

De acordo com investigações, os agentes prisionais perceberam que um dos detentos estava ingerindo bebida alcoólica artesanal e resolveram ‘invadir’ a cela do presídio Ferrugem (Osvaldo Florentino Feite Ferreira), e disparar munições de borracha contra os presos. Revoltado, Robson que também estava preso na cela, pediu para que os irmãos matasse o agente, como forma de vingança.

De acordo com os acusados, o pedido foi feito pela esposa do detento e dias depois, um adolescente de 15 anos juntamente com Bruno foram até a UPA procurar o agente. Porém os criminosos confundiram o servidor com a vítima Rafael. Ele foi atingido por disparos de arma de fogo e morreu na hora.

Depois do crime, o adolescente foi até a Delegacia de Polícia Civil e confessou o crime. Ele afirmou que realmente havia matado a pessoa errada.

Como já informado pelo GC Notícias, o menor não relatou se receberia algo em troca da morte do agente. O funileiro tinha uma esposa e um filho, de 2 anos, que estava internado na UPA na hora do crime.