Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa noite, Quarta Feira 24 de Abril de 2024

Menu

Fatalidade

Após 3 dias foragido, marido de enfermeira é preso

Ele é acusado de ser o mandante do assassinato da vítima

Polícia | 11 de Outubro de 2019 as 14h 05min
Fonte: Geovanna Klaus

Foto: GC Notícias

O empresário Ronaldo Rosa, marido da enfermeira Zuilda Correira Rodrigues, de 43 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira (11) em uma residência no bairro Camping Clube. Ele é acusado de ser o mandante do assassinato da vítima.

Ronaldo estava desaparecido desde o dia (08), data em que o corpo de Zuilda foi encontrado em uma região de mata, no córrego. A motivação do crime está sendo desvendada, mas a principal suspeita é de que as brigas entre o casal tenha sido um dos motivos. Já a outra hipótese é dele ter matado a mulher por querer separar mas não dividir os bens com ela.

Segundo o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, Carlos Eduardo Muniz, no interrogatório, o acusado preferiu ficar em silêncio, que é um direito constitucional. Mas para a imprensa que esteve no momento em que ele chegou na Delegacia de Polícia Civil, ele relatou ser ‘inocente’.

Ronaldo deve ser encaminhado para a audiência de custodia nesta tarde (11) e logo após ser levado ao presídio “Ferrugem”.

Já o funcionário de Ronaldo, o PM Marcos Vinicius Pereira Ricardi continua preso, ele também é acusado de ter participação no crime. Os dois planejaram o assassinato. Mataram Zuilda espancada, asfixiada e jogaram o corpo do mulher em uma tubulação. Devido as chuvas o corpo foi parar em um córrego. 

O objetivo deles eram simular um assalto, porém a situação acabou saindo do controle e resultando na morte.

Em nota a PM, informou que Marcos foi afastado de suas funções militares e já estava respondendo processo demissório.

LEIA A NOTA DA PM NA ÍNTEGRA:

O Comando do 3º Comando Regional da Polícia Militar, com sede em Sinop, informa que tão logo tomou conhecimento da acusação que pesa sobre o soldado PM determinou que oficiais militares acompanhassem as ações da Polícia Civil com o intuito de colaborar para o esclarecimento do homicídio da enfermeira e a participação do militar. Nesse sentido, desde a tarde e ontem(07) uma equipe do 3º CR diligencia conjuntamente com a Polícia Civil.

O soldado em questão está já estava afastado das funções militares respondendo processo demissório. E a PM esclarece que por se tratar de crime cometido fora no exercício da função militar a apuração ocorre na esfera civil, nesse caso específico na Delegacia de Homicídios de Sinop. 

Todavia, a conduta do policial será objeto de apuração interna na PM, por meio da Corregedoria. A PM de Sinop permanece à disposta para auxiliar as investigações e reforça que o compromisso diário da instituição é em defesa da sociedade.