Assaltante de banco é preso com parte do dinheiro roubado

No esconderijo foram encontradas 3 armas, sendo uma delas de uso do Sistema Penitenciário

Policiais civis e militares prenderam na madrugada desta terça-feira (8), um dos possíveis envolvidos no assalto a uma agência do Sicredi em Sinop, na manhã de segunda-feira. O suspeito estava em uma residência que funcionava como esconderijo.

No local os policiais encontraram três armas, sendo dois revólveres e uma pistola. Uma dessas armas, conforme a polícia, pertence ao Sistema Penitenciário de Mato Grosso. Ou seja, adquirida pelo Estado para o trabalho dos agentes carcerários.

No interior da residência também foi encontrado um malote do Sicredi. Conforme as informações da cooperativa de crédito, os ladrões levaram 3 malotes no assalto.

O major Mariowillian disse que a PM foi informada que um suspeito estava nesta casa e compartilhou a informação com a Polícia Civil e investigadores da DERF. Foi pedido mandado de busca e apreensão e, com equipes da Força Tática, a residência foi invadida, as armas e dinheiro apreendidos.

O acusado reside em Cuiabá e informou que o segundo participante da ação reside em Sinop. Ele está foragido.

O delegado regional de Polícia Civil, Sergio Ribeiro, informou que foram recuperados cerca de R$ 75 mil. “O assaltante estava com pistola embaixo do colchão e tentou pegar a arma tentando reagir mas não conseguiu. Hoje a abordagem foi técnica e perfeita. A bandidagem em Sinop pode saber que o crime não vai prosperar", advertiu. "Se precisar trocar tiro, vai (ocorrer)", acrescentou.

O delegado enfatizou que a ação da Polícia foi uma resposta rápida para a sociedade, executado através de um trabalho conjunto das forças de segurança.

A investigação já conseguiu identificar os 3 autores do assalto. Um desses criminosos é condenado 100 anos de prisão e, segundo o delegado, agora começará cumprir a pena.

A Delegacia de Roubos e Furtos vai concluir as investigações. O delegado Marcelo Carvalho disse que o segundo assaltante foi identificado e está sendo procurado pois "participou diretamente do crime". O terceiro está sendo investigado. O delegado disse que os dois assaltos (Sicredi e Bradesco, no dia 17 de fevereiro), foram praticados pela mesma quadrilha.