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Sinop

Caso Éric Severo: Juíza marca 1ª audiência sobre morte de estudante de medicina em MT

Polícia | 16 de Junho de 2015 as 10h 35min
Fonte: G1

Está marcada para a próxima sexta-feira (19), no Fórum de Sinop a primeira audiência de instrução e julgamento do caso do estudante de medicina, Éric Francio Severo, de 21 anos, morto em dezembro de 2014 após ter a caminhonete roubada.

O estudante morava em Tubarão (SC) e passava férias na casa da família em Sinop. Na data do crime Eric desapareceu após sair de um bar onde estava com os amigos.

Segundo autos do processo, três homens e uma mulher são acusados do crime. Dois dos réus que trabalhavam como vigilantes, de 25 e 30 anos, estão presos na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite Ferreira (Ferrugem), em Sinop.

A mulher, de 25, aguarda pela audiência no anexo feminino. Ela é casada com um dos assaltantes e teria dado apoio ao marido. O quarto acusado, de 31 anos, está preso em uma cadeia de Guarulhos, em São Paulo. Ele deve ser ouvido através de carta precatória.

Além dos acusados, entre as pessoas que foram intimadas a comparecer na audiência estão parentes, policiais que estavam no caso e testemunhas. De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), os suspeitos confessaram o roubo da caminhonete e revelaram que o veículo havia sido ‘encomendado’ por dois detentos de São Paulo.

 

O Crime

O universitário foi rendido após sair de um bar, para onde tinha ido com o veículo do pai na madrugada do dia 27 de dezembro de 2014. Os acusados, supostamente com a ajuda de outros dois homens, abordaram Eric, que foi amarrado e colocado no banco traseiro da caminhonete.

Um dia após o desaparecimento, uma equipe de policiais encontrou o corpo de Eric, com marcas de tiro na cabeça, em uma mata às margens de uma estrada vicinal entre o Distrito de Primaverinha, em Sorriso, a 420 km da capital, e Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá. Em depoimento à Polícia Civil, os acusados disseram que o rapaz foi morto para não identificar os suspeitos.

Dois dos acusados pelo assassinato foram presos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Campo Grande, no mesmo dia do desaparecimento.

 

Abaixo assinado

A família do estudante de medicina faz um abaixo assinado pedindo que os dois acusados do crime sejam punidos com mais rigor. O pai da vítima, Leonildo Severo, disse ter impresso 30 mil formulários para colher pelo menos 300 mil assinaturas e cobrar a aprovação de uma lei mais severa para quem cometer latrocínio - roubo seguido de morte.

Para ele, a pena deve aumentar de 30 anos para 50 anos de prisão. Leonildo encaminhou os formulários para outros estados, entre eles Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, na tentativa de obter mais assinaturas.