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Segurança Pública

Defaz cumpre novos mandados de prisão e apreensão na operação Sodoma

Polícia | 26 de Abril de 2016 as 09h 01min
Fonte: Assessoria|PJC-MT

| Foto: Assessoria

A Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), da Polícia Judiciária Civil, deflagrou nesta segunda-feira (25.04) mais uma ação da terceira fase da Operação Sodoma, em Cuiabá. Policiais da Defaz cumpriram mandados de prisão, busca e apreensão contra Rodrigo Barbosa, filho do ex-governador Silval Barbosa, que está preso desde a primeira fase da Sodoma, em setembro de 2015.

Rodrigo Barbosa teve o mandado de prisão preventiva cumprido em um escritório de comunicação, no Centro Empresarial Paiaguás, na Avenida Rubens de Mendonça (CPA), na capital. O local também foi alvo de busca e apreensão, assim como a casa dele.

O delegado Lindomar Tofoli informou que Rodrigo é investigado por envolvimento em crime de corrupção e ligação com a organização criminosa chefiada por Silval Barbosa. Ele também teria recebido propina durante o governo de Silval.

A operação Sodoma, que deu origem às fases 2 e 3, iniciou com investigações relacionadas à concessão fraudulenta de incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso, Prodeic.

 

Terceira fase

Deflagrada no dia 22 de março, a terceira fase da Operação Sodoma teve como alvo novamente  o ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, o ex-secretário de Administração na gestão anterior, Pedro Elias Domingos de Mello e o ex-chefe de gabinete do governador Silval Barbosa, Silvio Cezar Correa de Araújo. Um mandado de busca e apreensão domiciliar foi cumprido em desfavor de Pedro Elias.  A terceira fase da operação Sodoma foi consequência da Sodoma 2 que apura a suspeita de pagamentos de propina em contratos celebrados com o governo do Estado na gestão de 2010 a 2014.

 

Segunda Fase

A segunda fase da operação Sodoma, de 11 de março deste ano, cumpriu 11 mandados de buscas e apreensão, cinco mandados de prisão preventiva e cinco de condução coercitiva. Membros da organização criminosa foram investigados quanto à utilização de recursos provenientes do pagamento de propina e lavagem de dinheiro.

Tiveram mandados de prisão cumpridos os ex-secretários  Pedro Jamil Nadaf (Indústria e Comércio), Marcel Sousa de Cursi (Fazenda), ambos presos na primeira fase; o ex-secretário César Roberto Zílio (Administração); o empresário Willian Paulo Mischur (Consignum – empresa de empréstimo consignado para servidores públicos); e Karla Cecília de Oliveira Cintra, assessora direta de Pedro Nadaf, que na primeira fase da operação Sodoma teve medida cautelar decretada para uso de tornozeleira eletrônica e depois, foi expedida ordem de prisão.

 

Primeira Fase

Na primeira fase da operação Sodoma, oito membros da organização foram indiciados pela Polícia Judiciária Civil e sete deles denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE). Os envolvidos responderão por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Entre os indiciados e denunciados estão o ex-governador Silval da Cunha Barbosa e os ex-secretários Pedro Jamil Nadaf e Marcel Souza de Cursi, que seguem presos por ordem da Justiça.

Silval Barbosa foi apontado como chefe do esquema criminoso montado para desviar recursos do erário público, com a finalidade de pagar despesas de campanha política de sua reeleição e angariar recursos decorrentes do pagamento de propina. A execução de tarefas específicas foi determinada a pessoas de sua confiança, com acesso direto ao palácio do Governo, entre elas Marcel Souza de Cursi, inicialmente, como secretário adjunto de Receita Pública e posteriormente, nomeado como secretário de Fazenda.

As investigações constataram que a antiga Secretaria de Estado da Indústria e Comércio, Minas e Energia (Sicme), atual Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), concedeu incentivos fiscais, via Prodeic, de forma irregular para empresas.