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Plano frustrado

Empresário engana assaltantes em Mato Grosso

Empresário recebeu ligações dos criminosos que se passaram por um desembargador do DF

Polícia | 08 de Setembro de 2017 as 15h 00min
Fonte: Redação com G1 MT

| Imagem ilustrativa

Duas pessoas foram presas nessa quinta-feira (7) suspeitas de planejarem o roubo e sequestro de um empresário em barra do Bugres, a 498 km de Sinop. De acordo com a Polícia Civil, a vítima procurou a delegacia dizendo que recebeu ligações de um suposto desembargador interessado em contratar serviços. Ele desconfiou da situação e o plano dos assaltantes acabou descoberto.

Segundo a Polícia Civil, o empresário foi até a delegacia e relatou que recebeu ligações de uma pessoa que se identificou como desembargador de Justiça do Distrito Federal. Segundo ele, o suposto desembargador disse que é dono de uma propriedade rural em Barra do Bugres e queria contratar serviço dele que possui um trator esteira.

O empresário contou que suposto desembargador disse que queria mostrar o local que seria realizado o serviço e pediu ao empresário, que possui uma caminhonete, para ele ir até um local onde estariam dois funcionários aguardando.

Com a suspeita de ser um crime planejado, os policiais acompanharam o empresário até o local indicado pelo desembargador.

O empresário recebeu uma nova ligação, desta vez dos supostos funcionários do desembargador. Foi nesse momento em que os suspeitos se aproximaram e foram presos pela polícia.

Eles foram entrevistados separadamente e apresentaram várias contradições, se identificando pelos nomes de Douglas de Almeida Xavier e Nilson Santana de Oliveira.

Após depoimento, a polícia concluiu que os suspeitos pretendiam roubar o veículo do empresário, inclusive tinham a intenção de levar o empresário do local.

O suspeito, que se identificou com nome de Douglas de Almeida Xavier, estava com documento de identidade com indício de falsificação e após várias diligências investigatórias apurou-se que ele se chama Christian de Almeida Xavier, criminoso que responde por três homicídios e estava com dois mandados de prisão preventiva em aberto. Uma das vítimas foi um cabo da Polícia Militar da cidade de Rondonópolis, assassinado no ano de 2006.

Os suspeitos foram encaminhados para Cadeia Pública de Barra do Bugres.