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Sinop

"Eu vi alguns indícios mas não acreditava", diz filho de enfermeira. Veja a entrevista completa

A mulher foi morta e jogada dentro de uma tubulação

Polícia | 09 de Outubro de 2019 as 15h 56min
Fonte: Geovanna Klaus

Foto: GC Notícias

O filho da enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, de 43 anos, concedeu uma entrevista para a equipe de reportagem da TV Capital. Ele fala sobre o caso envolvendo a mãe, o marido e um ex-policial. 

A história que terminou em um final trágico deixou a cidade de Sinop-MT chocada. Tudo começou quando a enfermeira Zuilda desapareceu. Segundo o marido no último dia (27-09), ela teria dito que iria no "espetinho", estabelecimento da família e local onde o ex-policial era funcionário e trabalhava como entregador, mas o marido ao perceber a demora da mulher para chegar, resolveu ir até a casa. Em frente à residência, o homem se deparou com o carro que seria usado pela vítima com diversas marcas de sangue. Ele foi até a delegacia e registrou Boletim de Ocorrência de desaparecimento. 

Os dias se passaram e logo a polícia detectou o responsável pelo desaparecimento da mulher, Marcos Vinicius Pereira Ricardi, foi preso. Ele confessou ter matado Zuilda a pedido do marido da vítima. Segundo o delegado, Carlos Muniz, da DHPP (Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoas), o objetivo deles eram simular um assalto, porém a situação acabou saindo do controle e resultando na morte. A motivação do crime, seria devido a brigas constantes entre os três. 

O próprio autor do crime, levou os policiais até a tubulação, onde o corpo foi jogado. Devido às chuvas o cadáver foi levado até um córrego. Ela foi espancada até a morte.

Ronaldo Rosa, marido da mulher, continua foragido da polícia. Ainda segundo o delegado, o soldado deve responder por ocultação de cadáver e feminicídio.

O filho da mulher, falou sobre o caso. Na reportagem ele demonstra sentimento de raiva. Segundo ele, jamais imaginou que o próprio marido de Zuilda faria isso com ela.

Em nota a PM, informou que Marcos foi afastado de suas funções militares e já estava respondendo processo demissório.

Leia a nota da PM na íntegra:

O Comando do 3º Comando Regional da Polícia Militar, com sede em Sinop, informa que tão logo tomou conhecimento da acusação que pesa sobre o soldado PM determinou que oficiais militares acompanhassem as ações da Polícia Civil com o intuito de colaborar para o esclarecimento do homicídio da enfermeira e a participação do militar. Nesse sentido, desde a tarde e ontem(07) uma equipe do 3º CR diligencia conjuntamente com a Polícia Civil.

O soldado em questão está já estava afastado das funções militares respondendo processo demissório. E a PM esclarece que por se tratar de crime cometido fora no exercício da função militar a apuração ocorre na esfera civil, nesse caso específico na Delegacia de Homicídios de Sinop. 

Todavia, a conduta do policial será objeto de apuração interna na PM, por meio da Corregedoria. A PM de Sinop permanece à disposta para auxiliar as investigações e reforça que o compromisso diário da instituição é em defesa da sociedade.