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Interior Seguro

Forças de segurança preparam uma ‘faxina’ em Sinop

Efetivo da Polícia Militar e Civil de 8 cidades foi deslocado para uma ação de repressão em Sinop

Polícia | 10 de Setembro de 2015 as 10h 57min
Fonte: Jamerson Miléski

O governo do Estado de Mato Grosso acaba de entregar o seu presente para o aniversário de Sinop. Às vésperas do município completar 36 anos, um efetivo de 122 policiais civis e militares de 8 cidades foram deslocados para fazer uma ação de repressão à criminalidade em Sinop.

A operação batizada de “Interior Seguro” foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (10). Além de policiais, a ação também mobiliza delegados e o poder judiciário. O aparato policial conta com viaturas e um helicóptero.

Segundo o delegado diretor estadual do interior da Polícia Civil, Wilson Leite, a estrutura montada é para dar respostas instantâneas às denúncias recebidas. Conforme o delegado, um gabinete integrado de segurança foi estabelecido dentro do fórum. Qualquer informação repassada pela população sobre delitos ou suspeitas de crimes, através dos telefones 190 e 197, cairão imediatamente dentro do Gabinete. A denúncia será processada por um delegado e encaminhada imediatamente para que o poder judiciário expeça a ordem de execução. Com o mandado em mãos, as forças policiais nas ruas fazem a repressão. “O objetivo é diminuir o tempo resposta entre a denúncia e a ação policial. Com essa estrutura montada, a partir da denúncia entre 10 a 12 minutos a força policial estará no local executando a prisão”, explica o delegado diretor da Civil no interior.

Para esta operação o efetivo recambiado de outras cidades foi dividido em 4 frentes volantes. Sinop também foi repartida em 4 partes. Cada uma dessas frentes focará a sua atuação em uma dessas áreas.

Esse estado de sítio dura até domingo (13), quando o gabinete integrado será desmontado, mas a operação continuará ativa. “Essa ação de repressão irá pressionar os índices de criminalidade para baixo, reduzindo os níveis. Uma vez dissolvido o gabinete integrado, sempre que o nível rebaixado voltar a subir o delegado diretor do interior convocará parte desse efetivo disponibilizado na operação para fazer uma repressão pontual e manter os níveis de segurança”, explica o comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Zaqueu Barbosa.

Conforme o comandante da PM, essa é a parte “visível” da operação. Segundo ele, as diversas prisões feitas nas semanas antes já faziam parte da ação. “Primeiro fizemos a tabulação da situação, apurando as demandas e identificando os pontos de concentração da delinquência. Uma primeira repressão foi feita e agora entra a segunda fase da operação”, ressalta o comandante da PM.

Nessa segunda fase todo o trabalho das forças policiais será orientado pela população. Cabe aos sinopenses fazer as denúncias e repassar as informações para que a repressão seja feita. “Qualquer informação de ato tipificado como flagrante de ilicitude será acolhida pela Polícia Civil e Militar”, ressalta Zaqueu.

As denúncias podem ser feitas pelo telefone 190 e 197. O denunciante tem seu anonimato preservado. Qualquer dado pessoal fornecido por quem faz a denúncia ou repassa a informação fica compartimentando, sendo exclusivamente acessado pelos membros do gabinete integrado de Segurança.

Os policiais que estão em Sinop foram remanejados dos municípios de Barra do Garças, Primavera do Leste, Rondonópolis, Alta Floresta, Peixoto do Azevedo e Pontes e Lacerda.

 

Primeiras ações

Instantes após deflagrar a operação foram apreendidos 3 pés de maconha e 15 quilos de ácido bórico (substância química geralmente usada para misturar com a cocaína), em uma residência no bairro Santa Rita. No bairro Nossa Senhora Aparecida, foram localizados cigarros contrabandeados, uma pistola calibre 380 e uma quantia em dinheiro.