Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bom dia, Sexta Feira 19 de Abril de 2024

Menu

Mato Grosso

Jovem acusada de liderar facção é condenada a 5 anos de prisão em MT

Mariana foi presa em dezembro de 2015 em uma casa da classe média em Sinop

Polícia | 30 de Outubro de 2017 as 10h 19min
Fonte: G1 MT

Mariana Reis Moscatelli de Carvalho | (Foto: Divulgação/Polícia Civil de MT)

Mariana Reis Moscatelli de Carvalho, de 25 anos, apontada como líder de uma facção criminosa e que comandava o tráfico de drogas na região Sorriso, a 85 km de Sinop, foi condenada a cumprir cinco anos de prisão. Na decisão, a juíza Emanuelle Chiaradia Navarro Mano, da Primeira Vara Criminal, estabeleceu a pena de cinco anos pelos crimes de organização criminosa e falsidade ideológica.

Mariana está presa desde dezembro de 2016, ao ser flagrada em investigações da Polícia Civil. Ela dava ordens aos membros da facção, recrutava novos integrantes e decidia quem poderia cometer crimes em Sorriso e nas cidades próximas.

“Por outro aspecto, de suma importância destacar que a culpabilidade da ré desponta em grau elevado. É que, ao cotejar o acervo de informações encartadas no processo, infere-se que a ré mesmo proveniente de família de classe média, com todas oportunidades/regalias, optou pelo caminho do crime, integrando facção altamente perigosa (Comando Vermelho), com nítido descaso às autoridades, conforme se vê dos fatos constante dos autos e depoimento dado em juízo”, consta no trecho da decisão.

Na época em que a prisão foi feita, a Polícia Civil havia declarado que Mariana já foi presa mais de 10 vezes pelos crimes de roubo e tráfico de drogas em Mato Grosso. Com ela a polícia encontrou cartas escritas à mão por pessoas que faziam parte da facção e de outros criminosos pedindo que ela os autorizassem a praticar crimes na região.

“Pois bem. Compulsando o contingente probatório produzido no processo, resta provado que os ‘irmãos’ se voltavam a acusada para decidir sobre todo e qualquer procedimento vinculado ao ‘Comando Vermelho’\", observou a magistrada.

Em uma das cartas apreendidas, a polícia encontrou um \'código de conduta\' seguido pelos integrantes da facção.

\"Verifica-se que a acusada efetivamente possuía o domínio da ação e dos resultados, ainda que não praticasse pessoalmente os atos de execução, o quê, dado à demonstração de hierarquia e, consequentemente, a função de ‘comandante/chefe’, autoriza a incidência da circunstância que qualifica a infração penal”, disse a juíza na decisão.