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Caso Juara

MP vai recorrer da decisão do juiz para que menor continue internado

Polícia | 27 de Novembro de 2015 as 08h 23min
Fonte: Show de Notícias

Em entrevista para o Show de Notícias e Rádio Tucunaré, a promotora de justiça de Juara, Dra. Roberta Cheregatti Sanches, disse que ficou surpresa com a decisão do juiz, que coloca em liberdade o menor de 13 anos de idade, envolvido em duplo latrocínio em Juara e vai recorrer para que seja mantida a internação do mesmo.

 

Roberta não quis falar especificamente da decisão do juiz, por se tratar de processo que corre em segredo de justiça e por que ainda não foi notificada oficialmente, apenas tomou conhecimento de maneira informal, mas disse que o caso preenche todos os requisitos para que o menor seja mantido em regime de ressocialização.

 

A promotora disse que o Ministério Público recebeu a notícia com surpresa, já que houve um grande esforço do poder judiciário para conseguir a vaga de internação do menor, mas, por entender que foi uma decisão equivocada, já está alinhavando o recurso no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, para que a decisão seja reformada.

 

Ela entende que, além da periculosidade do menor, sequência delituosa da repercussão social do crime, é preciso zelar pela integridade física do menor, que teria sido ameaçado publicamente por familiares das vítimas.

 

Segundo a promotora, a responsabilidade sobre o menor, caso ele seja colocado em liberdade, ficaria por conta dos pais e do município de Juara, porém, ela entende que a estrutura é falha, já que ele vem tendo uma progressão criminosa, que passou de pequenos furtos, roubos, ao assassinato, sendo necessária a sua internação em um sistema que consiga ressocializá-lo.

 

Outro fator colocado pela promotora, é que o caso em apresso, preenche todos os requisitos para a internação do menor e que é de conhecimento corrente, que, caso ele aporte em Juara, poderá ter sua vida em risco, não havendo motivo para desinternação do adolescente.

 

“Houve uma progressão de atos infracionais de forma crescente desse menor, de pequenos furtos, até o que aconteceu agora, por falta de uma tomada de atitude drástica contra ao adolescente e a estrutura de Juara não vai ser suficiente para a ressocialização desse menor”. Justifica Dra. Roberta.

 

A internação provisória do menor é de 45 dias, porém, ainda não venceu e por isso a estranheza pela decisão do juiz.