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Um ano

Outdoor indica local onde ocorreu o assassinato brutal de Eric

Painel foi instalado pelos país do estudante de medicina assassinado há um ano

Polícia | 28 de Dezembro de 2015 as 11h 50min
Fonte: Redação com Repórter MT

“Aqui tiraram a minha vida e o meu futuro de médico e pai de família”, assinado Eric Francisco Severo. A frase está em um outdoor, colocado próximo ao local onde estudante, de 21 anos, foi brutalmente assassinado com um tiro na cabeça depois de sair de um bar de Sinop. A placa foi instalada pelo advogado Leonildo Severo, 49 anos, e a mulher dele, a empresária Sueli, 49, para lembrar a trágica morte do filho que neste domingo (27) completa um ano.

O outdoor mostra duas fotos e uma carteira de estudante: na fotografia maior, o rapaz está sorrindo em um momento de lazer. Na outra ele está vestido com um jaleco, certamente usado nas aulas de medicina da faculdade. Na placa consta ainda como o filho do casal foi morto. “Tiro na cabeça. Pelas costas. Amarrado. Latrocínio. A 1Km daqui”, uma referência ao local da execução.

À época, os assassinos Márcio Marciano Batista, 30 anos, e Rafael Bueno dos Santos Mussuco, 25, acusados do latrocínio (roubo seguido de morte) foram presos em Mato Grosso do Sul, com a S10 roubada. Mas só confessaram o assassinato no dia seguinte.

Eles foram presos pela Polícia Rodoviária Federal na capital Campo Grande, pela suspeita de envolvimento no roubo da caminhonete e no desaparecimento do condutor do veículo.

Eric, de 21 anos de idade, foi assassinado com um tiro na cabeça depois de sair de um bar da cidade de Sinop. O corpo do estudante só foi encontrado no dia seguinte, a 200 quilômetros da cidade, em uma área rural próximo ao município vizinho de Lucas do Rio Verde.

O delegado Gustavo Bueno, da Delegacia de Pronto-Atendimento Comunitário (Depac), informou que logo após a prisão, eles confessaram o roubo do carro e revelaram que o veículo havia sido “encomendado” por dois detentos de uma penitenciária de Guarulhos, em São Paulo. O veículo seria entregue a um terceiro envolvido em Dourados, a 214 quilômetros da capital de Mato Grosso do Sul, e de lá, conforme Bueno seguiria para o Paraguai, onde seria vendido.

Para a Polícia Civil de Sinop, um dos bandidos disse que estava arrependido do crime. Márcio contou que convenceu Eric a entrar na caminhonete, alegando que o soltaria em Lucas do Rio Verde, mas antes de chegar à cidade, entrou em uma estrada vicinal, amarrou o estudante na mata e o executou. O criminoso confessou que foi ele quem atirou em Eric e a participação de Rafael foi de apenas conduzir a caminhonete.

O corpo do estudante foi encontrado a 200 quilômetros da cidade, em uma área rural próximo ao município vizinho de Lucas do Rio Verde, ao lado de uma árvore às margens da rodovia. O jovem que morava e estudava na cidade de Tubarão – Santa Catarina – veio a Mato Grosso para passar férias e festas de fim de ano com a família.

ABAIXA ASSINADO

O crime chocou a família que encontrou na barbárie uma forma fazer valer a vida roubada de Eric. Severo e sua esposa iniciaram após o luto uma cruzada para enrijecer as leis e as penas aplicadas em crimes de latrocínio. A família colhe assinaturas em todo o Brasil, para provocar o Congresso Nacional a mudar no Código Penal nos crimes de roubo seguido de morte. O pai do rapaz avalia que a reclusão por 20 a 30 anos é pouco para quem tirou a vida de uma pessoa. “Com a progressão, que pega pena máxima por latrocínio sai com 12 anos. Não dá”, reclama Severo.

O Major Olímpio Gomes (PDT-SP) pediu autorização para juntar a carta ao projeto de Lei 353/2015, protocolado na Câmara, em fevereiro deste ano. O PL aumenta a pena de 20 a 30 para de 30 a 50 e incluiu outras modalidades de crimes, que sejam fatais, como estupro seguido de morte por exemplo.

É possivel assinar ao abaixo assinado on-line clicando aqui.